Lucas di Grassi pode olhar para trás e se recordar de 2016 como um ano em que viveu uma das melhores fases de sua carreira. A lista de conquistas é extensa: disputando o título em duas categorias topo do automobilismo mundial, Di Grassi terminou como vice-campeão tanto na Fórmula E como no Campeonato Mundial de Endurance (FIA WEC).
No total, foram 14 presenças no pódio nas duas categorias com cinco vitórias em seus registros num total de 19 provas disputadas – um espantoso aproveitamento de 73,6% (e 26% de vitórias na soma das temporadas das duas séries). Foram três vitórias e mais cinco pódios na série dos carros elétricos e dois triunfos com três pole positions e sete presenças entre os três melhores do WEC.
Seu desempenho em pista foi amplamente reconhecido em 2016 pelas melhores publicações especializadas em automobilismo no planeta. O site Motorsport.com o colocou como o melhor piloto de corridas de longa duração da classe LMP1 em 2016, resultado idêntico ao da votação da revista Autosport, que também o colocou como o melhor piloto da categoria mais rápida do WEC.
A revista britânica, tida como referência mundial quando o assunto é esporte a motor, colocou Lucas em oitavo lugar na eleição dos 50 melhores pilotos do mundo em 2016 – disparado, o melhor brasileiro da lista.
Di Grassi ainda foi premiado com o Capacete de Ouro da categoria Internacional Top pela revista Racing, publicação da editora Motorpress, no Brasil. E, nesta última semana do ano, foi votado pelos leitores do site Grande Prêmio – o maior do mundo em língua portuguesa sobre automobilismo – como o mais completo em duas categorias: melhor piloto da Fórmula E e melhor piloto brasileiro em atividade.
Há muito tempo, o hoje piloto Audi Sport tem seu talento reconhecido pela crítica especializada e também por seus pares. Lucas di Grassi é frequentemente lembrado por sua velocidade, técnica e conhecimento; qualidades que são sempre ressaltadas por quem vive o meio do esporte a motor – e também por alguns de seus adversários.
Capaz de entregar grandes performances mesmo sem um equipamento de ponta, Di Grassi chegou à etapa final da Fórmula E lutando pelo título contra um carro de desempenho superior – fato que levou os chefes de equipe a o elegerem como o melhor piloto da categoria -, bem como no FIA WEC, onde seu carro não esteve à altura dos adversários em algumas ocasiões e colocou sempre grandes exibições.
Lucas viveu, em 2016, seu pico como atleta e esportista. Entretanto, espera muito mais em 2017. “É um reconhecimento espantoso, sem dúvida, visto que isso foi alcançado sem que eu estivesse na Fórmula 1, que é a principal vitrine quando se fala em visibilidade, destacou Lucas. “Isso prova a qualidade não só do trabalho do piloto em si, como também o conjunto que ele forma ao lado de sua equipe. Espero muito mais de 2017, agora focado somente na Fórmula E, com igual determinação e força”, afirmou.
LUCAS DI GRASSI EM 2016
• 8º melhor piloto do mundo, eleição da revista britânica Autosport
• Melhor piloto de Endurance do mundo, eleição do site Motorsport.com
• Melhor piloto de Endurance do mundo, eleição da revista Autosport
• Vencedor do Capacete de Ouro, considerado o Oscar do automobilismo brasileiro
• Eleito pelos chefes de equipe o melhor piloto do Mundial de Fórmula E
• Melhor piloto brasileiro em atividade segundo o site Grande Prêmio, maior portal brasileiro do segmento
• Melhor piloto da Fórmula E, também de acordo com o Grande Prêmio;
• Vice-Campeão Mundial de Fórmula E, com três vitórias
• Vice-Campeão Mundial de Endurance (WEC), com duas vitórias