Os blocos de carnaval, como o Barbas, do Rio de Janeiro, que você vê na foto, tomam conta das ruas de todo o país num exemplo de contagiante alegria e diversidade. É carnaval, tempo de renovar os votos de que o ano seja leve e nos traga prosperidade, apesar do canto estridente das aves de rapinas que pelo país gorjeiam, achando que com infelicidade e desgraça construíram um novo país em desrespeito à contagiante alegria do brasileiro em apreciar, como no período momesco, aquilo que temos de mais precioso: a vida, sem impeachment para a felicidade.
A democrática inclusão de todos em memoráveis quatro dias de folia é uma prova inconteste de brasilidade. Depois, bem, depois é a Quarta-Feira de Cinzas, tempo do agouro imperativo de tais aves de rapina encasteladas na política e na mídia anciã e sem compromisso com a verdade como deve ser o jornalismo. Acham, insanas que são, que tal como Fênix poderão renascer das cinzas, mas o que renasce das cinzas é a alegria, não a desgraça. Tais aves só assustam os incautos e os ingênuos. A alegria, ao contrário, pegará trapos e farrapos amarelos e lilás de outros carnavais para, hoje, nas ruas de Ipanema celebrar que Simpatia é quase amor e distribuir sorrisos que se multiplicarão em várias cidades brasileiras ao som de diferentes ritmos na diversidade que nos une e faz do nosso carnaval o maior de todo o mundo.
