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Helena Rubinstein e as misses - Revista Publicittà Helena Rubinstein e as misses - Revista Publicittà

Helena Rubinstein e as misses

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Nas décadas de 40, 50 e 60, o Brasil parava para assistir, com empolgação e torcidas organizadas, os concursos de misses. O Miss Brasil era, então, sucesso absoluto e conversa obrigatória nas mesas de bares e nos lares, nos quais a televisão começava a chegar. As polegadas a mais de Martha Rocha, que impediram a baiana de ganhar o Miss Universo, viraram samba e tema de crônicas no final nos anos 50.

E concurso de miss era coisa séria, sonhos de muitas mães e porta de entrada no chamado “grand monde”, no jet set nacional e internacional. Também era, num tempo em que não havia semanas de moda, o grande palco de estilistas e ateliês de costura. Os trajes típicos eram os mais concorridos e exibiam o trabalhado esmerado de diferentes regiões do País. O jornalista Joaquim Ferreira dos Santos chega a dizer no livro “1958 – o ano que não devia terminar”, que esses concursos revelavam a alegria de viver num tempo em que a palavra glamour tinha muito mais significado. Em 1958, quem se elegeu Miss foi a bela Adalgisa Colombo.

E se tinha Miss Brasil em cena, tinham também marcas que colaram a imagem nesses concursos, tornando-se objetos de aspiração de muitas mulheres. Além dos maiôs Catalina, os cosméticos Helena Rubinstein eram um “must” nessa época, como costumavam classificar os colunistas sociais de então. Mulher bonita que se prezava carregava na bolsa batons, lápis e rouge da marca. Helena Rubinstein patrocinou concursos de beleza e, em troca, gahou a confiança da mulher brasileira, que perdura até hoje, de avô para filha e de filha para neta.

A própria história dessa polonesa, que nasceu em 25 de dezembro de 1871, é a trajetória de quem sempre teve no marketing uma arma para conquistar mercado. Helena Rubinstein deixou a Polônia quando tinha 18 anos para trabalhar na Austrália, numa botica de amigos da família. Foi com um boticário que aprendeu que as fórmulas que fazem mais sucesso são aquelas usadas por mulheres bonitas e elegantes, que influenciam das amigas e são modelo.

Foi então decidida a criar sua grife nesse mundo movido à vaidade que ela começou o seu próprio negócio, criando produtos que passou a vender por correspondênica até que desenvolveu um creme de tratamento que seria responsável pelo seu salto profissional e empresarial, o “Valaze”. Foi com a venda desse creme, que as mulheres se sentiam mais seguras na manutenção do frescor da pele, que Helena Rubinstein abriu em 1902 o seu primeiro instituto de beleza, em Melbourne, associando pela primeira vez na história a dermatologia à cosmética. “Toda mulher pode ser bonita. Bastam 15 minutos diários e 5 dólares ao ano em creme facial”, dizia Helena Rubinstein.

Seus cremes faziam mais do que hidratar, suas fórmulas chegaram a ser consideradas milagrosas ao combater rugas e os efeitos do vento e do sol sobre a pele. O segundo instituto foi inaugurado em Paris em 1906, em Londres no ano de 1908, e um outro em 1915, em New York. Foi pioneira ao distribuir seus produtos em lojas de departamento e a criar a profissão de consultora. À frente de seu tempo, Helena Rubinstein foi uma grande pioneira na indústria da beleza. Em 1932 a HR trouxe os primeiros produtos para o Brasil. Quase um século depois, a grife HR foi adquirida pelo Grupo L”Oréal e manteve os mesmos princípios defendidos por sua criadora: linhas de produtos na fronteira do medicinal, na vanguarda da cosmética.

Um dos produtos mais populares da grife Helena Rubstein é o Skin Care.

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