A longevidade da população mundial acabou por dar visibilidade a uma doença, o Alzheimer, que estima-se hoje atinja cerca de 44 milhões de pessoas. Por isso, o Alzheimer tem sido alvo de campanhas de propaganda sensíveis e impactantes. É o caso da ação que resultou em filme criado pela Miami AdSchool de São Francisco, Califórnia, USA, para a organização não-governamental (ONG) “Don’t Forget Me” para alertar para a perda das funções cognitivas como memória, provocando déficit de atenção e de capacidade de concentração na medida em que células, como lâmpadas vão se apagando, esfriando, perdendo sua função neurológica. Esse entendimento levou a equipe da Miami AdSchool a criar para uma cafeteria suportes de copo contendo mensagens que podiam ser lidas quando a temperatura aumentava e que iam desaparecendo na medida em que o café era consumido e o recipiente esfriava. Assim, mostraram a dificuldade central que vivem esses pacientes e que precisam da compreensão de todos para enfrentar, sobretudo, a perda da memória, inclusive a afetiva. O filme que resultou da ação é surpreendente como outro veiculado no dia 21, dedicado à reflexão sobre o Alzheimer, pela Fundación Alzheimer España que realizou gravações de vídeo com pacientes que começavam a apresentar os sintomas, gravando esses vídeos em pen drive com o convite para que fossem assistidos e depois devolvidos como um gesto de devolução da memória dessas pessoas. Ambas as ações são impactantes, convites à reflexão. Filmes nos quais a propaganda exerce plenamente o papel social que lhe é destinado, com sensibilidade e emoção.
ALZHEIMER, A DOR DA PERDA DA MEMÓRIA NA PROPAGANDA
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