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BRITISH AIRWAYS PROMOVE DESFILE PARA CONTAR SUA HISTÓRIA - Revista Publicittà BRITISH AIRWAYS PROMOVE DESFILE PARA CONTAR SUA HISTÓRIA - Revista Publicittà

BRITISH AIRWAYS PROMOVE DESFILE PARA CONTAR SUA HISTÓRIA

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Comemorando os 30 anos de operação no Brasil, a British Airways trouxe ao país, pela primeira vez, uniformes da tripulação usados nas últimas décadas. Estilistas como Hardy Amies, Clive Evans, Paul Costello, Baccarat Wetherall, Roland Klein e Julien Macdonald foram alguns dos famosos que emprestaram seu talento aos uniformes clássicos da British Airways e das empresas que a formaram.

Um desfile vintage, realizado no dia 23 de novembro, em São Paulo, apresentou 10 uniformes femininos e 2 masculinos que integram o acervo do Museu da companhia – Heritage Center – em Londres. A influência do pós-guerra a partir de 1950, a liberdade dos anos 70, a extravagância da década de 80, o minimalismo dos anos 90 e a elegância atual podem ser percebidas nos modelos e retratam as mudanças da moda e do mundo.

O evento foi produzido pela Sector One e o desfile contou com direção de Marcelo Amiky. O momento foi prestigiado pela Cônsul-Geral Britânica de São Paulo, Joanna Crellin, por ícones da moda brasileira como Gloria Coelho, Lilian Pacce, Lilly Sarti, Helena Linhares além de celebridades como Alex Atala, Marina Lima, Paulo Ricardo e Maria Gadu.

Conheça um pouco da história da companhia contada a partir de seus uniformes:

Década de 50

Os uniformes no início da década ainda mantinham características militares e eram bastante austeros e desconfortáveis. Com o fim da II Guerra Mundial, o estilo militar deu lugar aos primeiros uniformes civis, que receberam um toque mais suave e feminino. O redesign pode ser observado nas empresas que precederam a British Airways. A British Overseas Airways Corporation, por exemplo, trouxe um design mais suave e moderno e introduziu sapatos de salto alto para substituir o flat do pós-guerra. Já na British European Airways, em 1954, o novo uniforme trazia um casaco com gola e um modelo de chapéu oval, bastante clássico. Em 1959, a esposa de presidente da BEA sugeriu que o comprimento da saia fosse reduzido porque era muito antiquado para a época.

Década de 60

Em 1967, outro uniforme introduzido para a tripulação da British European Airways se distinguia pelas cores fortes, refletindo o humor do momento, e foi desenhado pela estilista da rainha, Hardy Amies. O casaco vermelho fornecia um toque de cor e combinava com nova pintura das asas das aeronaves da BEA.

Também em 1967, uma mudança radical somente nos voos de Nova Iorque para o Caribe foi a introdução de um vestido feito com uma fibra especial descartável com estampa foral. Na cor branca, tinha estampa de flores e folhas. O look ficava completo com uma flor enfeitando o cabelo.

Década de 70

Ambas as companhias aéreas que formaram a British Airways em 1972 continuaram a abraçar a alta costura nesta época: em 1970, a British Overseas Airways Corporation contou com a assinatura do estilista londrino Clive Evans para projetar um estilo completamente novo de uniforme coincidindo com a introdução do Boeing 747. Incluem-se nesta mudança os vestidos tropicais para operações de longo curso com cores claras pela primeira vez, bem como calças para as mulheres de maneira pioneira.

Em 1972, Hardy Amies projetou seu segundo uniforme para substituir o projeto de 1967. O objetivo era permitir maior expressão da individualidade. Isto foi conseguido por cores intercambiáveis de blusas e lenços com base no vermelho, branco e azul associado a BEA. O modelo foi introduzido imediatamente antes da incorporação da British Overseas Airways Corporation e da British European Airways, e foi usado nos primeiros voos feitos pela companhia após a adoção do nome British Airways.

Já em 1977, o uniforme desenhado por Baccarat Wetherall se tornou o primeiro uniforme da recém-formada British Airways. O uniforme contava com uma jaqueta azul-marinho combinando tanto com saia ou calças, usadas com uma blusa branca, ou um vestido de verão com uma estampa vermelho e azul-marinho.

Década de 80

Em 1988 quando a Caledonian Airways, que tinha sua sede na Escócia, se fundiu com a British Airways trouxe junto os uniformes que usavam o padrão colorido de tecido característico da Escócia, os tartans. Muitos tartans de diferentes dos clãs escoceses foram usados ​​como uniformes da BCAL. Um exemplo é o tartan Cunningham, nome da família originária do distrito de Cunningham, em Ayrshire, e que teve suas primeiras aparições no século XII. Os uniformes foram projetados em 1984 por Kinloch Anderson Limited, de Edimburgo, designers da família real.

Em 1985, quando a British Airways assume os voos para o Brasil, antes operados pela British Caledonian, foi feita uma mudança radical na sua concepção de uniforme para transmitir uma imagem menos formal e oficial e parecer mais acolhedora para os passageiros. Roland Klein projetou o uniforme composto por uma jaqueta azul-marinho e saia cinza usado com uma camisa nos tons de cinza, azul e vermelho para o inverno, e no verão por uma saia que combinava com a camisa. Chapéu azul-marinho completava o traje. Desde de 1985, a British Airways não parou mais de operar os voos que ligam o Brasil a Heathrow, em Londres.

Década de 90

Em 1993, designer irlandês Paul Costello criou um modelo que combinava o estilo clássico e a informalidade representada por um padrão de estampa que reunia vermelho, branco e azul e refletia os interesses multiculturais e as operações mundiais da British Airways em todo o mundo. O objetivo destes novos uniformes eram transmitir uma imagem clássica da elegância britânica. A versão feminina tinha uma opção de vestidos de verão, onde se sobressaiam as listras vermelhas, mas sempre acompanhados pelo casaco azul profundo e pelo chápeu.

Anos 2000

A British Airways chamou o designer Julien Macdonald para criar um design que combina as qualidades do clássico terno risca de giz sob medida com um corte contemporâneo. O novo uniforme introduz flexibilidade com calças para as mulheres e o retorno das malhas sob o casaco para os climas mais frios. Esse uniforme se mantém até hoje transmitindo a elegância britânica contemporânea e tornou-se um dos símbolos mais poderosos da marca British Airways.

A história contada pelos uniformes de cada década demonstra a atenção aos detalhes que marcam os serviços da British Airways ao longo de sua história. Reforçam o conforto e o glamour que caracterizam suas quatro cabines: World Traveller (econômica), World Traveller Plus (econômica plus), Club World (executiva) e First Class (primeira). A First, por exemplo, tem uma aparência sofisticada e atemporal, com base nas cores e tecidos dos uniformes oficiais do alto escalão da Marinha britânica, conhecida como Naval Barathea. O material de alta qualidade é de um azul profundo quase preto, misturado com branco e prateado e acentuado com vermelho, dando um toque moderno e discreto aos tons vermelho, branco e azul da bandeira.

É a maior companhia aérea internacional no Reino Unido e uma das mais importantes do mundo no segmento premium. British Airways opera atualmente com uma frota de mais de 270 aviões, voando para 155 cidades, em 75 países. Em 2012, a companhia aérea transportou mais de 37 milhões de clientes.

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