Você sabia que as mulheres são as mais interessadas nos novos medicamentos que melhoram o desempenho sexual masculino? É isso o que apontou a pesquisa Mulheres & Medicamentos, realizada pela psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade da Universidade de São Paulo, e apoiada pela Pfizer.
Confira os dados da pesquisa:
Das mulheres entrevistadas, 81% acreditam que seu parceiro não faça uso de nenhum recurso para melhorar seu desempenho sexual. Outras 12% não sabem se o companheiro usa algum método ou não. Mas 7% delas declaram que o parceiro utiliza recurso para melhorar o desempenho sexual. Em 35% desse grupo de mulheres, principalmente entre as casadas e com mais de 46 anos, o recurso usado pelo parceiro é o tratamento com medicamentos por via oral.
Para 82% das mulheres cujos parceiros usam medicamentos para a ereção, o sexo melhorou, porque o homem ficou mais seguro (30%), mais interessante (23%) e mais tranqüilo (19%).
Se elas pudessem decidir sobre a continuidade ou não do tratamento deles, 43% das mulheres dos parceiros que já usam o recurso responderam que ele continuaria usando. Para 28% das mulheres, a decisão é do homem. Apenas 15% delas acreditam que o parceiro deveria parar de usar.
Foram ouvidas 2.100 mulheres de diferentes regiões do País. A abordagem foi feita por meio de um questionário para autopreenchimento, com acompanhamento de entrevistadora. A faixa etária abrangeu mulheres entre 18 e 65 anos, predominantemente das classes sociais B, C e D (90%), sendo que metade da amostra era casada (48%). A pesquisa foi realizada em outubro de 2004.
Em tempo: o medicamento produzido pela Pfozer para melhorar o desempenho sexual masculino é o Viagra, conhecido popularmente como “diamante azul”.