O sentimento de perda de laços sociais, a nostalgia e as incertezas experimentadas pelas mulheres refugiadas que vivem no Brasil evidenciam o não pertencimento ao novo local. Para tentar retratar seus dilemas individuais e ajudá-las neste novo momento, será lançado nesta segunda-feira (7), em São Paulo, o projeto “Vidas Refugiadas”e uma exposição sobre o tema. O evento será no café da FNAC, na Avenida Paulista (2° andar), a partir das 19 horas, e busca mostrar o cotidiano de oito mulheres de diferentes nacionalidades no Brasil. O objetivo é auxiliar a integração das mulheres refugiadas no Brasil, possibilitando uma abertura de reconhecimento e empoderamento de seus papéis no contexto sociocultural.
O projeto tem o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
No lançamento das 16 imagens que compõem a exposição, registradas pelo fotógrafo Victor Moriyama, haverá um debate mediado pela realizadora do projeto, Gabriela Cunha Ferraz, com a presença do secretário nacional de Justiça, Beto Vasconcelos; do representante do ACNUR no Brasil, Agni Castro Pita; e da nigeriana Nkechinyere Jonathan. Após o debate, será servida comida árabe.