
Blocos carnavalescos desfilam no cortejo Carnaval Contra o Golpe, no qual contestam o impeachment e o ajuste fiscal. Foto:
Os blocos partiram da Praça XV, seguiram pela Avenida Presidente Vargas e depois rumaram para a Lapa, com foliões fantasiados e muita batucada, além de faixas contra o impeachment.
“O carnaval é a principal festa popular no Brasil e nós estamos usando a cultura como forma de protesto, com letras irreverentes e repudiando esse ato de impeachment, que na verdade é um golpe”, disse o petroleiro Diego Ramos, que também trabalha como MC de hiphop.
Para o advogado André Barros, o carnaval é a forma da cultura brasileira se mobilizar e uma grande irreverência contra a tentativa de destituir uma presidenta da república por uma lei orçamentária: “O impeachment não tem a menor sustentabilidade jurídica. O Brasil é uma democracia muito forte e destituir uma presidenta da República dessa forma só enfraquece o nosso país. Isso é uma quebra na democracia brasileira”, declarou Barros, que é vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro.