Christian Louboutin, conhecido pelas solas vermelhas exclusivas, juntou forças com a SportyHenri.com, loja francesa de E-concept, para apoiar a delegação nacional de Cuba aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Como fornecedores oficiais de trajes comemorativos, eles disponibilizam trajes sem influência no desempenho (nonperformance) para ocasiões formais, com designs incorporando sugestões de tradições cubanas e dos próprios atletas. Uma fonte de inspiração e orientação, atletas antigos e atuais exerceram um papel ativo na configuração da coleção.
Henri Tai, fundador da Sporty Henri, emprestou a expertise de sua vida pregressa como atleta profissional, enquanto Louboutin vem buscando inspiração nos esportes há décadas: “É aquela elegância e fluidez de movimento de alguém que está em total controle de seu corpo que me fascina. Nas Olimpíadas, parece que eles vestem um equipamento de desempenho e, instantaneamente, se tornam super-heróis, que desafiam a gravidade, desafiam o tempo e desafiam as leis da física. Nós desenhamos o traje comemorativo para os momentos em que eles voltam a ser humanos, embora ainda naquele momento de glória, ainda com muita luz, mas no caminho de volta para o mundo real”.
Através de ajustes personalizados com atletas e consultas com ex-participantes de Olimpíadas, o estilo criado expressa o estilo chique cubano em uma silhueta atlética, mas sem comprometer o conforto e o talhe que eles desejam ao serem observados. Henri Tai explica: “As roupas precisam se ajustar aos corpos espetaculares dos atletas. Definitivamente, elas não são do tamanho amostra ou comuns, nem em comprimento dos membros, nem em proporções. Nossa missão era fazê-los parecer bem vestidos, com ótima aparência”.
Um tênis de cano alto (high-top) e estilo loafer para homens oferece um feitio confortável para um andar leve do ginasta Manrique Lardet Bicet e elegância para o notável tamanho de 51.5 pés do lutador Mijain Lopez Nunez. As sandálias com salto “gatinha” da equipe feminina vão adicionar um toque de charme, sem esquecer seus cenários na pista, na quadra ou no ringue.
O conceito ganhou vida em um ateliê parisiense. Casacos feitos nitidamente sob medida, vermelhos para homens e bege para mulheres, foram igualmente ajustados para os ombros delicados da judoca Dayaris Mestre Alvarez ou para o bíceps do judoca Alex Garcia Mendoza. Os casacos contrastam com as calças, shorts ou saias intercambiáveis e portam, com orgulho, a bandeira da nação no bolso no tórax. A estrela de cinco pontas é usada como um emblema da sorte, na parte de trás dos casacos dos atletas.