A Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudança climática, COP22, será realizada na cidade de Marrakesh, no Marrocos, a partir da próxima segunda-feira (7), seguindo até o dia 18 de novembro. Nessa sexta-feira (4), o Acordo de Paris sobre o clima entra em vigor. É o momento de o mundo abrir os olhos e agir para a construção de uma sociedade que possa viver em harmonia com o planeta e não destruí-lo numa guerra constante contra o meio ambiente em prol de um consumismo atroz e aniquilador, que estimula barreiras e ergue muros entre ricos e pobres, destruindo dos últimos o seu patrimônio natural e cultural.
Para convidar à reflexão, COP22 lançou um belo filme, bíblico em suas imagens universais, que mostra o mundo que devemos garantir para as futuras gerações, tomando medidas que não podem ser mais postergadas sobre risco de não deixarmos para o futuro um planeta com suas riquezas, das quais tiramos nosso fonte natural de sobrevivência.
Neste filme, o Comitê Diretivo da COP22 procura honrar os recursos naturais de Marrocos e a sua diversidade, bem como as suas tradições e a sua sabedoria ancestral em relação ao ambiente. A equipe do filme viajou dos portões de Marrakesh para as dunas do Sahara marroquino, desde a costa atlântica de Sidi Ifni até a Baía de Tamuda no Mediterrâneo, de Chefchaouen no Rif para Midelt, nas Montanhas Atlas. As imagens foram filmadas exclusivamente no Marrocos e contam uma história espetacular e emocionante chamando os cidadãos do mundo a abrirem os olhos para perceberem o patrimônio natural inestimável do Marrocos e para trabalharem em conjunto para preservá-lo e protegê-lo para as gerações vindouras.
O filme documentário curto foi adaptado em árabe clássico e dialectal e vários dialetos de Berber, bem como nas demais línguas faladas pelos cidadãos do mundo.
É emocionante e profundo em seu recado à humanidade. Abrir os olhos é tudo o que temos a fazer, estimulados com essas imagens a agir e agir rápido antes que o planeta sucumba à ganância e iniquidade daqueles que o destroem para acumularem aquilo que não irão carregar para o futuro.