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ACNUR LANÇA CAMPANHA DO DIA MUNDIAL DO REFUGIADO - Revista Publicittà ACNUR LANÇA CAMPANHA DO DIA MUNDIAL DO REFUGIADO - Revista Publicittà

ACNUR LANÇA CAMPANHA DO DIA MUNDIAL DO REFUGIADO

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O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) lançou na última terça-feira, 2, sua campanha anual pelo Dia Mundial do Refugiado, celebrado todos os anos em 20 de junho. A campanha deste ano divulga filmes em que celebridades mostram o lado humano do drama do refúgio e pretende aproximar o público do tema, mostrando como essas pessoas comuns vivem sob circunstâncias extraordinárias.

Os filmes da campanha da ACNUR, que tem o papel de agência de ajuda humanitária, têm a participação do autor de best-sellers, Khaled Hosseini, da fotógrafa e modelo Helena Christensen, do cantor e compositor Maher Zain e do ator Jung Woo-Sun. Os vídeos, gravados durante as recentes viagens feitas por estas celebridades a campos de refugiados, mostra a história daqueles que deixam tudo para trás.

São histórias como as de Yadira que estão disponíveis no site da campanha que Acnur apresenta para mostrar que tratam-se de pessoas comuns vivendo situações extraordinárias.

O apoio destas e outras celebridades é parte de uma campanha de sensibilização do público em todo o mundo para o Dia Mundial do Refugiado 2015, marcado este ano em um cenário de múltiplos conflitos, um número crescente de pessoas deslocadas à força e uma crescente onda de intolerância e xenofobia em muitas partes do mundo.

No marco do lançamento da campanha do ACNUR, o Alto Comissário para Refugiados, António Guterres, disse que “em todo o mundo estamos testemunhando famílias fugindo da violência. Os números são massivos – mas não podemos nos esquecer que tratam-se de mães, pais, filhas e filhos. Pessoas que levavam vidas normais antes de a guerra tê-las forçado a fugir. Neste Dia Mundial do Refugiado, devemos lembrar do que conecta todos nós – nossa humanidade.”
A história de Yadira

Yadira tem 15 anos. Ela e a família fugiram da Colômbia quando um grupo armado ameaçou recrutar seus irmãos à força e forçaram sua mãe a costurar uniformes. Sem contar ao resto da família e aos amigos, eles deixaram tudo para trás e cruzaram a fronteira para a Venezuela.

Depois de um mês no exílio, Yadira se apaixonou pela patinação de velocidade. Ela já competiu por diferentes times, e ama corrida de revezamento por causa da adrenalina e o espírito de equipe. Sua mãe, Maria, e seu pai, Rafael, são seus maiores fãs e apoiadores. Mesmo com o pouco dinheiro que têm, eles tentam comprar para ela os equipamentos básicos para o esporte. Os primeiros patins profissionais de Yadira foram feitos por seu pai, juntando partes de diferentes patins que conseguiu comprar. “Meu sonho é participar de torneios mundiais de patinação em velocidade, assim posso agradecer à minha família por tudo o que já fiz por mim”, diz Yadira.

Yadira, 15 anos: “Eu usei patins pela primeira vez na Colômbia. Tinha sete anos e os patins eram um presente da minha irmã. Eu estava muito nervosa, porque é como ir para uma escola em que você não conhece ninguém, mas continuei tentando. No início eu praticava em casa, segurando em qualquer coisa que pudesse me ajudar, e finalmente minha irmã me levou para a rua. Depois disso, íamos todo domingo a um ringue de patinação. Uma coisa levou à outra e passei a gostar disso. Meus pais me deram equipamento de proteção, mas não o capacete, então no começou eu usava meu capacete de moto. Todos me perguntavam o que eu estava fazendo com aquilo, mas eu só queria patinar. Às vezes eu caía, mas você não pode dizer que é um patinador se nunca levou um tombo. Dói quando caio ou quando meu pé enche de bolhas, mas me levanto e continuo tentando; a dor me ajuda a ficar mais forte, me ajuda a atingir meu objetivo. Cada vez que ouço minha mãe e meus amigos torcerem por mim, renovo minhas energias”.

Refugiados. Pessoas comuns vivendo situações extraordinárias. Compartilhe suas histórias. 

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