A Apple sempre encontrou no marketing a sua principal ferramenta.
Inicia 2015 entrando em contagem regressiva para a construção de sua gigante unidade norte-americana, que pretende ser o maior complexo empresarial sustentável do planeta, a ser ocupado em 2016 por 14 mil funcionários. Os vídeos sobre a cosntrução se multiplicam nas redes sociais, dando a ideia de sigilo, mas a intenção é mostrar aos fãs da marca que a empresa está colocando de pé o sonho de seu falecido fundador, o lendário Steve Jobs.
Com uma estrutura de 2,8 milhões de metros, o Campus Apple 2 chama a atenção daqueles que visitam na cidade de Cupertino, na Califórnia, a atual sede da empresa, o Campus Apple 1, bem mais modesto.
O prédio chega lembrar, em sua estrutura circular, toda conectada, um bolo redondo de concreto e vidro – os apaixonados pela marca preferem a imagem de um disco voador cujos os produtos irão conduzi-los ao futuro.
Como em Cupertino, justo no terreno em que a obra está sendo erguida, havia antes três prédios abandonados da HP (Hewlett-Packard) faz todo o sentido a Apple mostrar a obra para o internautas fazendo um brinde ao seu futuro. Também porque a obra que começou com orçamento de US$ 500 milhões, fora o terreno, teve sucessivas previsões de gastos ampliadas, de R$ 1,5 bilhão para US$ 3 bilhões até os atuais US$ 5 bilhões. Melhor mesmo, sobretudo para investidores, mostrar que o dinheiro está sendo aplicado e o prédio começa a ganhar corpo para que a credibilidade dos administradores não sofra nenhuma arranhão, já que nenhum deles é uma estrela como o foi Steve Jobs.