A Apple realizou na última segunda-feira, 8, a sua esperada Conferência de Desenvolvedores Mundiais, em São Francisco, nos Estados Unidos, e apresentou seu novo aplicativo, o AppleMusic. O aparelho reúne num único lugar tudo o que pode oferecer uma rádio online 24 horas no ar, a Beats1, com os serviços de streaming de álbuns a exemplo dos ofertados por Spotify, Rdio e Tidal e ainda permitir que artistas, bandas e qualquer usuário poste demos e clipes como o fazem hoje no Youtube, Google Chrome, SoundCloud e Tidal. Melhor: tem aplicativo (app) para que a AppleMusic possa rodar não apenas em iOS, mas também em Android. AppleMusic quer ser assim o que há de mais completo nesse mercado. Afinal, a empresa que voltou a liderar o ranking global de marcas mais valiosas pretende mudar o jeito que ouvimos música hoje. Assim como conseguiu, quando do lançamento do iPod transformar hábitos ao redor do mundo, a Apple está convencida que essa nova incursão será sucesso absoluto de público e vendas. Mais: assinaturas mensais girando em torno de US$ 10 vão capitalizar ainda mais a empresa que tem feito uma investida de porte gigante no poderoso mercado chinês. Para demonstrar sua força, a Apple apresentou o filme publicitário “History of sound” que, ao resgatar o início do rádio, há 127 anos, mostra a sua evolução até que, a partir de 30 de junho, tudo se encontrará num único ponto e o mais evoluído deles: AppleMusic. O filme é fantástico, uma bela viagem no tempo.
Até maio, Jimmy Iovine e o rapper Dr. Dre eram os donos Beats, uma empresa fabricantes de equipamentos para experiências extraordinárias do ator de ouvir música, aliando o músico ao empresário de gravação responsável pelo êxito da Interscope Records de artistas como U2, Bruce Springsteen, Gwen Stefani, Eminem, Lady Gaga , The Game e Black Eyed Peas para citar apenas alguns. Desde maio, Jimmy e Dr Dre estão trabalhando na Apple que comprou a Beats por US$ 3 bilhões. O resultado da parceria é o AppleMusic que tem na rádio Beats1 um dos seus grandes atrativos e procura dar um passo além no mercado musical, o filme é apenas a assinatura, diga-se de bom gosto, dessa nova empreitada. Fique com ele enquanto o AppleMusic não chega ao mercado. Em 30 de junho, a Apple está convencida de escreverá uma nova página na história. Melhor não duvidar.