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AS GRIFES QUENIANAS NA PASSARELA DO MUNDO

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Uma colaboração entre a ONU e as principais grifes de roupas e acessórios do Quênia poderia parecer improvável, mas um desfile durante a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), em Nairóbi, mostrou que a parceria era possível e indicou o amplo potencial da indústria de moda do país para criar emprego e desenvolvimento.

 

Uma colaboração entre a ONU e as principais grifes de roupas e acessórios do Quênia  poderia parecer improvável, mas um desfile durante a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), em Nairóbi, mostrou que a parceria era possível e indicou o amplo potencial da indústria de moda do país para criar emprego e desenvolvimento.

“Se estivéssemos apenas produzindo para grandes redes mundiais como Wal-Mart e H&M, significaria muita gente recebendo salário mínimo”, disse Ann McCreath, estilista e diretora da grife queniana KikoRomeo, e organizadora do evento na UNCTAD.

“Se grandes grifes de luxo internacionais vierem para trabalhar com nosso povo nas favelas, mais uma vez, é salário mínimo que está sendo pago e todo o valor adicionado fica no país desenvolvido onde os produtos são vendidos e onde a marca foi criada.”

Para McCreath, um caminho diferente pode trazer resultados melhores para as indústrias criativas dos países em desenvolvimento. “É importante impulsionar nossas próprias marcas porque elas elevam o padrão e criam mais espaço para todas as demais”, disse.

“Elas também são a melhor coisa para mudar a percepção de nosso país (…) todos imaginam uma série de coisas novas associadas ao nosso estilo de vida”, disse.

O desfile de moda ocorrido na quinta-feira (21) em Nairóbi incluiu tanto marcas de street wear como de alta costura para apresentar a moda queniana. Teve peças inspiradas em ying-yang  de Waithira Kibuchi para a marca VIVO e uma seleção de roupas de ginástica da Lornah Sports.  As marcas Jamil Walji e KikoRomeo também apresentaram trabalhos.

As roupas foram acompanhadas de acessórios de Arnold Muriithi para a Suave, Akinyi Odongo para a Honey from the Moon e de John Kakeve para a Sandstorm. Peças da joalheria Embody Accessories e Le Collane di Betta também compuseram os looks.

A UNCTAD acredita que as indústrias criativas de arte, design, cinema, publicidade, moda e turismo podem trazer ganhos significativos aos países em desenvolvimento.

“As indústrias criativas representam a nova fronteira do desenvolvimento, avançando em relação à industrialização, à exploração de commodities, à manufatura e, agora, em relação à economia baseada no conhecimento”, disse Bonapas Onguglo, diretor de assuntos econômicos da UNCTAD.

“Elas ampliarão e aprofundarão as oportunidades para o crescimento, comércio e desenvolvimento econômico”, acrescentou McCreath.

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