Center for Science in the Public Interest (CSPI), uma organização não-governamental norte-americana, sediada em Washington, DC, USA, aproveitou o enorme sucesso da campanha global “Share a Coke”, da gigante multinacional Coca-Cola, sediada em Atlanta, Geórgia, USA, para fazer um alerta quanto aos riscos do consumo de refrigerantes. Em vez de nomes nas embalagens, que fazem enorme sucesso por meio da ação bebendo uma Coca-Cola com (Share a Coke), como Carlos, Daniel, Sônia, Marcos, Leonardo ou Maria, os substitui pelos males que CSPI associa ao consumo de refrigerantes como diabetes, obesidade, queda dos dentes e outros.
O comercial da CSPI mostra tentativas de seus ativistas de imprimirem no rótulo os males que CSPI garante que os refrigerantes causam em vez dos nomes, que qualquer um pode colocar acessando a plataforma global e, assim, personalizar o seu refrigerante. Dessa forma, CSPI quer alertar a população para os riscos do consumo desse tipo de bebida.
Criada em 1971 pelo advogado Michael F. Jacobson com o apoio dos cientistas James Sullivan e Albert Fritsch, do Ralph Nader Center para o Estudo das Leis de Responsabilidade, desde 1977, CSPI está focada em nutrição e segurança alimentar e nos debates sob o consumo de álcool pelos norte-americanos. Sua publicação, Action Health Letter, que mantém os fundos para o funcionamento da instituição, tem cerca de 900 mil assinantes e não aceita publicidade de empresa.
Com essa campanha, que pega carona numa iniciativa global de Coca-Cola, que é sucesso em todo o mundo, CSPI quer passar um recado claro de que o consumo de gaseificados, já proibido em escolas norte-americanas por lei, representa grave risco à saúde, uma convite para a reflexão o qual pede também que seja compartilhado com… com os amigos, os vizinhos e quem mais se interessar pela saúde da população.