Evian comemora a chega do verão no Hemisfério Norte com mais uma bela campanha assinada pela BETC Paris que vem colecionando êxito na comunicação do conceito “Live Young” (Viva jovem) e que mostra os bebês em corpos de adultos levando a vida como se deve levar: de pernas para o ar em águas cristalinas do mar. Desde que apresentou os “Waterbabies” em 1998, a marca de água mineral do grupo francês Danone vem inovando na comunicação comercial e surpreendendo o mundo com um toque de suave genialidade. Exatamente o que ocorreu em 2009, quando lançou “Roller Babys”ao som de “Rapper’s Delight, do Sugarhill Gang, na intepretação vibrante de Dan The Automator. Sucesso total e os bebês voltariam depois, permitindo que os adultos se vissem como bebês. Agora, a campanha está na mídia exterior e é, como sempre, refrescante.
Desde que criou o conceito “Live Young” tomando emprestando a visão do escritor escritor irlandês Oscar Wilde de que “youth is the one thing worth having” (a juventude é a única coisa que vale a pena ter), a marca tem construído uma comunicação eficaz e que remete ao seu histórico passado iniciado durante a Revolução Francesa. Foi nessa ocasião, que as minas de Evian-des-Bains, nos Alpes, na fronteira com a Suíça foram descobertas e a exploração teve início em 1826, quando o então Duque de Savoy engarrafou a água de Evian, fruto do degelo das montanhas e ela passou a ser considerada o elixir da juventude. Estão explicados, portanto, os bebês como símbolo de Evian.
E se os bebês agora têm corpo adulto, pernas de homens e mulheres, a água os empresta essa juventude, exatamente como o histórico personagem de Oscar Wilde, Doria Gray e é de retratos que esta campanha é feita e dá mesma vontade de tomar Evian e aproveitar o verão europeu que começa agora, quando no Brasil entramos no inverno, aquecidos pelas festas juninas.
Os bebês de Evian são sucesso, tanto em mídia exterior como em filmes. Não há como ficar indiferente. Um brinde, portanto, à vida e a essa fonte de eterno rejuvenescimento que é água, muitas vezes pouca valorizada, mas essencial a todos como tem demonstrado a crise hídrica global.