Um depoimento do carioca Carlos Brito, 56 anos, à Columbia Business School, New York, USA, está se viralizando nas redes sociais entre executivos, administradores e estudantes. Nele, o poderoso CEO (presidente) da gigante global de bebidas Anheuser-Busch Inbev, dona de marcas como Budweiser, Miller, Stella Artois, Corona, Norteña, Quilmes, Brahma e Antarctica entre outras, explica a razão do seu sucesso e de, quebra de como esse gigantesco grupo vai abocanhando pelo mundo o que nele há para beber. Hoje, a AB InBev é dona de aproximadamente 20% das bebidas consumidas no planeta e, para Brito, o segredo está em sonhar cada vez mais alto, assumir novos desafios pois, garante ele “se estamos animados, aprendendo, progredindo, apaixonados, desenvolvendo coisas, isso reflete na empresa”.
O executivo, formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com MBA em administração de empresas pela Universidade Stanford, Califórnia, USA, ingressou nos quadros da Brahma em 1989, depois de breves passagens pela Shell Oil e a Daimler-Benz. Desde então, inspirado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, ex-sócios do banco Garantia e hoje os maiores acionistas individuais da AB InBev por meio do 3G Capital, que ingressou também no mundo dos alimentos com a aquisição da Heinz e a partir desta da Kraft Foods, a carreira de Brito vem dando significativos saltos. Ele assumiu, logo depois da fusão da Brahma com Antarctica, o comando da AmBev, depois da InBev, resultado de mais uma fusão, desta vez com a belga Interbrew. Um compra-compra que não parou, até que a Anheuser-Busch foi fundida, dando origem à AB InBev, que Brito comanda e que também já encarteirou a Miller.
Para Brito, um dos mais destacados “alunos”da escola de Lemann, trabalhar numa empresa chata, sem nenhum desafio, é muito sem graça porque a vida é curta. Então, adrenalina na veia, disposto a conquistar o mundo, ele segue em frente como deixa claro no depoimento que a Columbia Business School postou no Youtube e que faz sucesso entre jovens executivos e analistas de mercado. A sede de Lemann e dos seus aplicados “alunos” como Brito é ilimitada e pensar alto, sonhar alto, é o segredo desse sucesso no mundo corporativo global.
