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China em caixinha - Revista Publicittà China em caixinha - Revista Publicittà

China em caixinha

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Em 1988, Robinson Shiba partiu para os Estados Unidos para estudar odontologia. Como todo estudante, ele teve que batalhar para esticar o dinheiro e conseguir realizar seus sonhos na América. Foi, procurando economizar em alimentação, que tomou contato com vários formatos de comércio. E descobriu os pratos de comida chinesa, que com preço acessível, eram vendidos dentro de caixinhas.

Esse serviço não existia no Brasil. E Shiba viu que essa poderia ser a sua grande chance na vida. Voltou ao País e tomou duas decisões rápidas. Primeiro, concluir a faculdade aqui, pois faltava apenas um ano para completá-la e, paralelamente, analisar a viabilidade do comércio de comida chinesa no País.

Com o apoio do pai, que tinha comércio e achou a idéia promissora, Shiba fez pesquisas de mercado e chegou à conclusão de que não existia nenhum estabelecimento do ramo com a filosofia de trabalho pretendida por ele.

Sua trajetória começa em 1992, quando ele vendeu os três consultórios que havia montado para começar a atender seus pacientes, e convenceu o pai a se desfazer de um imóvel.

Com aproximadamente US$ 60 mil, o China In Box foi fundado no Estado de São Paulo, mais precisamente no bairro paulistano de Moema, tendo como sócios os irmãos Shiba (Hideaki, Robinson e Helen): dois dentistas e uma publicitária. O nome China in Box foi inspirado na rede de lanchonetes norte-americana Jack in the Box, existente até hoje.

Como o próprio termo denota, “China” remete à culinária chinesa, enquanto “box” é uma referência ao formato pelo qual o produto é comercializado, em caixinhas de papel. A criação foi do próprios irmãos O logotipo, idealizado por um amigo designer, define algumas das características do produto. O triângulo vermelho transmite a idéia de um recipiente que transporta comida oriental, enquanto os demais traços simbolizam a macarronada, ou yakisoba, e a fumacinha exalada do prato quente quando o cliente abre a caixa.

Logo depois da abertura da empresa, o ano de 1993 foi decisivo para o crescimento da rede. “Nessa época, comecei a formatar e padronizar um sistema de franquias, além de abrir mais quatro unidades em sociedade com  amigos. Até que em 1994 participei pela primeira vez da Feira de Franquias, em São Paulo, e consegui franquear 35 unidades”, explica Shiba.


Pioneiro no sistema delivery de comida oriental no País.O China In Box é a maior rede de delivery de comida chinesa da América Latina, contando com 120 lojas espalhadas por todo o Brasil e três lojas no México. De lá para cá, transformou suas tradicionais caixinhas vermelhas e brancas em mania  nacional. A ofensiva na América do Norte é outro sonho antigo. “O México será nossa porta de entrada para os EUA”, diz Shiba. Essa não é a primeira vez que a China in Box aventura-se fora do Brasil. Em 1998 ele montou um  mega-restaurante (de 600 metros quadrados) em Buenos Aires, no qual aplicou US$ 400 mil. A experiência, encerrada em setembro de 2001, foi um fiasco.

“Fomos atingidos pela crise argentina”, argumenta. Além disso, reconhece ter cometido erros estratégicos. O principal deles foi apostar em um modelo diferente do que consagrou a marca no Brasil – por aqui, ele só atua com o sistema delivery. “Saí de lá com uma perda de US$ 150 mil, o primeiro prejuízo de minha vida”, conta. Agora, ele promete: a história será diferente, e se você procura um novo empredimento a metragem mínima é de 130m de área útil, para quem se abilita a ser um novo franqueado, para sua  operação são necessários entre 15 e 20 funcionários, incluindo entregadores.

O capital mínimo para abertura da loja é de R$ 150.000,00 incluindo custos com obra civil, equipamentos, marcenaria, taxa de franquia, duas linhas telefônicas e estoque inicial. O capital de giro fica em torno de R$ 20 mil. A previsão de retorno é de aproximadamente 24 meses. Mensalmente, são destinados ao franqueador 8% do faturamento bruto da franquia, sendo 6% correspondentes a royalties e 2% ao fundo de propaganda.

Não existe uma fábrica para produção do cardápio China In Box. Cada loja possui sua própria cozinha. Os pratos são preparados no momento em que o cliente faz o pedido. Existe um treinamento aos cozinheiros para que o padrão seja seguido à risca, principalmente quanto aos temperos.

Por enquanto, a abertura de franquias China In Box no Estado de São Paulo está suspensa. Em outras localidades, a abertura está sendo administrada por Master Franqueados regionais.

(Tiago Ribeiro)

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