Os paulistanos preferem a comida asiática na hora de escolher um restaurante na cidade, relevou uma pesquisa realizada pelo Grubster – aplicativo de reservas online em parceria com a Hello Research, agência especializada em pesquisa de mercado. O Estudo foi realizado entre os meses de agosto e setembro de 2015. A amostra foi de 800 paulistanos de todos os perfis demográficos. A margem de erro é de 3% p.p. para mais ou para menos.
É a primeira vez que a culinária asiática ultrapassa a tradicional comida italiana, que segue no segundo lugar no paladar na capital. A diferença é apertada: 22% de preferência pelos restaurantes asiáticos, contra 21% dos italianos, o que indica que pode se tratar de uma preferência pode ser sazonal.
Para Pedro De Conti – CEO do Grubster – a escolha do restaurante envolve o clima da cidade. Em dias quentes, a asiática é a opção do paulistano, mas no frio, a italiana continua como a predileta. O ano de 2014 foi o mais quente do planeta desde 1880 e 2015 segue com grandes ondas de calor até mesmo no inverno. “Com as altas temperaturas a tendência é que o paulistano busque pratos mais refrescantes, oferecidos pela gastronomia asiática”, explica De Conti.
A exploração e disseminação da culinária asiática também é justificada com a expansão da população no país. Segundo dados do Censo 2010, nos últimos dez anos, o aumento da população que se declarou de raça ou cor amarela teve um aumento de 1,3 milhões de habitantes – equivalente ao município de Guarulhos.
Outro dado importante levantado pela Hello Research é que os paulistanos independentemente da crise ainda consideram a Gastronomia (37%) como o principal item dentro da categoria Lazer.
“A pesquisa evidenciou que a população está, em sua maioria, preocupada com a crise. Todavia, foi interessante notar que itens considerados supérfluos, como jantar fora de casa, não perdeu sua importância. Um escapismo mais do que legítimo dos brasileiros que buscam esquecer um pouco das preocupações diárias”, comenta Davi Bertoncello, CEO da Hello Research.
Outra explicação para que as saídas para restaurantes não fossem impactadas pela redução no orçamento é que os consumidores estão optando por buscar restaurantes que oferecem promoções e benefícios.
Nas classes mais altas (A e B1) o aplicativo Grubster foi o mais lembrado pelos paulistanos – com 42% das menções – como solução para não deixarem de frequentar seus restaurantes favoritos.
Já nas classes B2 e C, empresas de compra coletiva ainda imperam, com Peixe Urbano em primeiro (25%) e Groupon logo abaixo na lembrança do público com 23% de lembrança.
Bairros
Ainda segundo a pesquisa, os bairros que os paulistanos de classes mais altas mais frequentam para comer fora são Jardins, Itaim, Moema, Perdizes e Morumbi. Juntos, eles concentram 60% da escolha dos habitantes de São Paulo.
Sobre o Grubster
O Grubster é um app de reservas para os melhores restaurantes com 30% de desconto no valor final da conta. São mais de 900 estabelecimentos na grande São Paulo e nas capitais Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. As reservas podem ser efetuadas no site em até 30 minutos antes da refeição; é só escolher um dos restaurantes com mesas disponíveis para a data e horário e confirmar a reserva.
O aplicativo possui um plano de assinaturas com vantagens para quem visita restaurantes com frequência. São duas opções de pagamento – mensal ou anual, que possibilitam reservas ilimitadas no período escolhido. A taxa mensal é de R$ 20 e a anual R$ 150.
Chegando ao local, basta se identificar pelo nome – não há necessidade de cupons impressos. O desconto se aplica a qualquer prato do cardápio, inclusive bebidas. A conta chega à mesa já com os valores reduzidos – com exceção apenas da taxa de serviço, cobrada sobre o valor original. O app Grubster é um dos seis aplicativos brasileiros apontados pelo Google como os melhores de 2014.
Sobre a Hello Research:
Com quatro anos de atuação, a Hello Research é uma agência de pesquisa de mercado e inteligência que faz parte do maior grupo brasileiro, de capital 100% nacional, especializado em pesquisa ‘ad-hoc’. Realiza uma média de 250 projetos de pesquisa/ano, com aproximadamente 14.000 entrevistas/mês.