A agência internacional de notícias Reuters, que entrou em março do ano passado para o anedotário da política brasileira com o famoso bordão #PodemosTirarSeAcharMelhor em texto onde falava do envolvimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o FHC, nos escândalos da Petrobrás, errou de novo. Dessa vez ao veicular notícia pelo mundo procurando esvaziar as Olimpíadas Rio 2016. Resultado: o poderoso Comitê Olímpico dos Estados Unidos desmentiu ontem, 8, informação que a Reuters fez circular pelo mundo.
O Comitê Olímpico dos Estados Unidos disse na noite de segunda-feira (8) que é “imprecisa” a notícia de que teria recomendado a atletas que cogitassem não ir aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto, caso sentissem a saúde ameaçada pelo surto do vírus Zika no Brasil.
O porta-voz do comitê, Patrick Sandusky, disse em um comunicado que a equipe norte-americana espera pela competição com expectativa e que as autoridades esportivas não vão impedir os atletas de representarem o país.
A mensagem de recomendação teria sido transmitida às federações de esporte dos Estados Unidos durante uma teleconferência, em janeiro. A informação foi repassada à agência de notícias Reuters pelo presidente da Federação de Esgrima norte-americana, que participou do encontro.
O comitê norte-americano disse que a videoconferência se limitou a discutir sobre a viagem de funcionários à área infectada pelo vírus Zika.
O comitê disse ainda que segue as instruções do Comitê Olímpico Internacional (COI) e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, em inglês). O COI informou no final de janeiro estar confiante da segurança dos Jogos no Rio. O CDC não recomenda que as pessoas evitem viajar ao Brasil, mas apenas pede que se protejam contra a picada de mosquitos.