A brilhante jornalista Ruth Aquino, colunista do jornal O Globo, do Rio de Janeiro, descreveu bem, em artigo publicado no último dia 17 de abril de 2020, a principal característica do presidente de ultradireitista Jair Bolsonaro: trata-se de um psicopata. “Vamos chamar a coisa pelo nome. O presidente eleito por milhões de brasileiros não é louco. Psicóticos e neuróticos podem ser classificados assim. Eles sofrem e enxergam o sofrimento do outro. Eles não têm método. Bolsonaro é diferente. Pelos estudos da psiquiatria inglesa no século XIX, Bolsonaro se encaixaria em outra categoria: a dos psicopatas”.
O psicopata, de acordo com os principais compêndios de medicina, psiquiatria e psicologia, é caracterizado em por um comportamento antissocial, diminuição da capacidade de empatia/remorso e baixo controle comportamental ou, por outro, pela presença de uma atitude de dominância desmedida. Isto é, o psicopata se descola da realidade e só está certo e apto para as situações em que se envolve ou cria. Matadores em série carregam esse traço, preocupam se mais com seus feitos, o crime perfeito, e não demonstram nenhuma empatia, respeito ou remorso para com suas vítimas. A sua realização é o que importa.
O brilhante artigo de Ruth Aquino vale cada palavra, cada vírgula desta perfeita tradução do psicopata que comanda o Brasil neste grave momento da história nacional.