Nelson Teich, o novo ministro da Saúde do governo ultradireitista de Jair Bolsonaro, nunca deixou de expressar o que pensa e cujas ideias se alinham perfeitamente ao ideário de Josef Mengele (1911-1979), o carrasco do campo de concentração de Auschwitz, que decidia quem sobreviveria e quem morreria sobre o domínio do nazismo.
Mengele era médico e era quem avaliava e fazia a seleção dos que chegavam ao campo de concentração, dividindo-os entre os que eram aptos para trabalhar e os que ele considerava incapazes e eram imediatamente mortos nas câmaras de gás, enquanto as crianças saudáveis serviam para seus experimentos macabros, como o teste de vacinas, venenos e o estudo do funcionamento do corpo humano em situações extremas.
Nelson Teich em vídeo, ou seria o espelho de Mengele?, diz que aos mais velhos, considerados incapazes, o caminho natural é a morte quando chegam a um hospital porque a prioridade será de salvar os mais jovens, portanto aptos a terem sua mão de obra explorada por um pouco mais de tempo. Um terrorismo como há muito não se via no Brasil. Com a palavra Nelson Teich, o médico de 63 anos, formado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), sustentada pelos cidadãos fluminenses, independentemente de etnia, idade, gênero e visão de mundo: