O colunista Merval Pereira, de O Globo, um dos críticos mais ferrenhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deveria voltar primeiro aos bancos escolares para não cometer tantos erros gramaticais, que atropelaram em sua coluna a língua portuguesa: dois erros de concordância num único título, vamos combinar, é exagero. Foi o que ocorreu. “Não existe perseguição há Lula nem ao PT…”. Um verbo haver que nada tem a ver com o desejado sentido do título pelo menos se a intenção era de escrever corretamente. Não muito satisfeito, o título tinha continuidade, um remendo, é claro, pior que o soneto: “existe fatos a serem investigados”. Ainda bem, que pela visão de Merval, só existe um fato e não os fatos citados, e este fato é o atentado que ele próprio cometeu à gramática. A Academia Brasileira de Letras (ABL), que desde Machado de Assis, tem entre suas missões a difusão da língua portuguesa e de seus escritores deve estar envergonhada de ter em seus quadros como imortal, o colunista de O Globo Merval Pereira. No sentido figurado, Merval deu uma aula de como a última flor do Lácio não deve ser tratada. Antes de criticar Lula, o “imortal” Merval deveria primeiro aprender a escrever.
CRÍTICO DE LULA ATROPELA A GRAMÁTICA E “IMORTALIZA” ERROS GRAVES
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