Pesquisas recentes apontam que existem hoje no mundo uma população de mais de 300 milhões de daltônicos, aqueles que padecem da chamada discromatopsia ou discromopsia, que é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, sobretudo o verde e o vermelho. Esta perturbação foi estudada pelo químico John Dalton e teve seus primeiros registros no século 18. É o daltonismo o ponto de partida de campanha criada pela FCB Chicago para a fabricante de tintas Valspar que fez uso de óculos corretivo que permitiu aos daltônicos verem, pela primeira vez, as cores do mundo e com elas se emocionarem e nos emocionarem.
O filme, na realidade um vídeo-case, apresenta a vida de alguns daltônicos enquanto a empresa investe, em parceria com a EnChroma, para criar um óculos capaz de corrigir essa distorção cromática da visão. Depois, com os óculos eles são levados a um ambiente onde as cores verde e vermelha, as quais trocam e não distinguem matizes, ganham vida. Eles se emocionam, choram e ficam sem palavras diante da beleza das cores do mundo que antes não viam. O pai passa a entender melhor o desenho do filho, as suas nuances. Emoção pura e genuína.
O resultado dessa ação deu origem ao filme “Color For The Colorblind” e emociona ao colocar em cena as reações de daltônicos diante das cores do mundo. É bonito de se ver.