Wago Figueira
A marca italiana de artigos esportivos Diadora, que entrou no mercado brasileiro por intermédio de nomes como os de Ayrton Senna, Taffarel e mais recentemente Gustavo Kuerten, chega neste ano de 2008 ao seus 60 anos. E não está nem um pouco disposta a dependurar as chuteiras como fará em Julho deste ano o tenista Guga. Nem tão pouco a abandonar a parceria com o atleta, que na página inicial do seu site anuncia o evento de lançamento da coleção que leva seu nome.
A estratégia global da marca tem sido exatamente esta: atrelar seus produtos a ídolos do esporte. E por meio deles divulgar suas coleções e o diferencial da grife: produtos com design arrojado que não deixam de lado o já conhecido e difundido traço italiano.
Marcello Danieli, fundador da marca, começou seu negócio sexagenário em 1948 durante a Primeira Guerra Mundial, em uma região da Itália chamada Montello. Inicialmente sua especialidade era a confecção de botas para escaladas que eram repassadas ao exército local. Mais tarde, nas décadas de 50 e 60, quando o Ski foi popularizado, Danieli não perdeu tempo e logo voltou a sua produção para os calçados adequados ao esporte, sem deixar a qualidade de lado e apostando na elegância do seu produto. Porém, devido a introdução do uso de plástico na confecção das botas por outras marcas, a Diadora perdeu mercado junto com seus calçados que eram feitos manualmente com materiais mais caros.
Foi nos anos 70 que a marca atingiu a maturidade suficiente para começar a perceber que o seu público-alvo estava mais interessado nas competições atléticas e nos esportes mais tradicionais como o futebol e o tênis.
Hoje, com um faturamento anual de US$ 350 milhões e na disputa com a Puma pelo quarto lugar na participação do mercado de artigos esportivos, a Diadora continua a apostar no patrocinio de grandes atletas do futebol, atletismo e tênis. Mostrando, para quem quiser conferir, que esta no lugar certo, na hora certa e com as pessoas certas.