Os artistas de rua e dos teatros ocuparam na noite de ontem, 28, as principais ruas do centro do Rio de Janeiro, da Lapa até Cinelândia, palcos dos grandes espetáculos ao ar livre, para deixar clara a posição contrária ao golpe capitaneado pela grande imprensa, sempre atrelada, como em 1964 quando a ditadura militar foi instaurada, às elites mais atrasadas do país, onde se incluem os setores mais nefastos dos poderes Judiciário e Legislativo e tradicionais e históricos sonegadores de impostos e tributos, hoje simbolizados pelo pato gordo da sonegação da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Num ato pela democracia e contra o impeachment de uma presidente eleita pela maioria do povo brasileiro, os artistas foram ocupando os espaços, mostrando arte e cantando os compromissos de fé no futuro e esperança no Brasil. Vindos de todos os lugares, profissionais que exercem o teatro nas ruas e nas casas de espetáculo e aqueles que ainda lutam por manter viva a tradição do circo improvisaram faixas e deram um recado importante aos que endossam as fileiras do golpe e do fascismo, midiotas e afins, uma lição a ser perenizada nas páginas da história recente: Faça, amor. Não faça golpe.
DIÁRIO DO GOLPE: ARTISTAS OCUPAM RUAS DO RIO CONTRA O GOLPE
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