A imagem do ruralista e senador Ronaldo Caiado (DEM/GO), cuja família figura reiteradas vezes na lista do trabalho escravo no Brasil (confira aqui), é a mais perfeita tradução do ódio e da misoginia que impera entre aqueles que querem cassar o voto de 54 milhões de brasileiros que legitimamente elegeram Dilma Rousseff presidenta em 2014. Tudo porque, nas urnas, políticos como Caiado não conseguem – e ele até foi persistente em tentar – o voto necessário para chegar à Presidência da República. Seus projetos, verdadeiras ponte para o atraso como o apresentado pelo interino Michel Temer que, desde o dia 12 de maio, ocupa a cadeira da presidenta eleita Dilma Rousseff, sempre foram rechaçados pelos eleitores. O golpe, portanto, é o único meio que enxergaram para, na cara dura e ao vivo e a cores, tomarem de assalto o poder e, desta feita, sepultarem o instrumento que legitima a democracia: o voto.

Brasília - Os senadores Ronaldo Caiado e Lindbergh Farias discutem durante o primeiro dia da sessão de julgamento do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff ( Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DIÁRIO DO GOLPE: O ÓDIO E A MISOGINIA EM CARTAZ NO SENADO
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