Eduardo Galeano partiu para a Pásargada de que fala Manuel Bandeira, mas deixa nos o seu canto, sua paixão pela América Latina. Livros fantásticos, veias abertas de um continente vítima de nefastas ditaduras militares, de golpistas de ocasião.
Galeano nos deixa o canto, o encanto de suas palavras e nada como as palavras que saíam de sua própria voz. Poesia genuína, amores genuínos. Assim, como Galeano, o tambor do alemão Günter Grass parou de bater hoje, 13, mas ainda ouviremos o seu eco.
Grandes mestres das palavras, que nos deixam emudecidos, mas herdeiros de um belo legado. Vai lá Galeano, os céus dessa América Latina precisam da sua luz e lá do alto nos inspire sempre e nos lembre dia a dia que é um tempo de viver sem medo ainda que abutres nos rondem.