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"FAÇA CHORAR UMA CRIANÇA. SALVE-LHE A VIDA" - Revista Publicittà "FAÇA CHORAR UMA CRIANÇA. SALVE-LHE A VIDA" - Revista Publicittà

“FAÇA CHORAR UMA CRIANÇA. SALVE-LHE A VIDA”

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Cerca de 4 milhões de crianças morrem todos os anos em virtude de doenças que poderiam ser evitadas. Milhões de outras crianças são vítimas de violência, pobreza e não têm acesso a cuidados de saúde. É esta injustiça que a Médicos do Mundo pretende denunciar através da sua campanha internacional assinada pela agência de publicidade DDB Paris e que começa a ser veiculada globalmente em Portugal, Alemanha, Argentina, Canadá, Espanha, França, Grécia, Holanda e Suíça. “Faça chorar uma criança. Salve-lhe a vida” é o mote da campanha que tem como hashtag #makeachildcry. A ideia é ir direto ao ponto: o medo que faz com que uma criança chore quando vê um médico ou dá entrada em postos de atendimento, hospitais e clínicas, muitas vezes temendo os estranhos que as rodeiam e que já lhes imputaram sofrimentos, especialmente em áreas de conflito.

A campanha conta com filmes, que retratam vídeo-cases de crianças atendidas por Médicos do Mundo, a organização que nasceu na França (Médecins du monde) e conta com o suporte de profissionais voluntários que levam ajuda humanitária à populações vulneráveis na França e no mundo. Foi fundada em 1980 por um grupo de médicos militares liderados pelo francês Bernard Kouchner e já atuou em grandes crises que marcaram os anos 1980 (Afeganistão, El Salvador, Armênia), 1990 (ex-Jugoslávia, Somália, Ruanda, Burundi, Zaire, Irã, Kosovo, Turquia, Timor-Leste, Tchetchénia) e 2000 (Territórios palestinos, Marrocos, Costa do Marfim, Congo, Zimbábue, Libéria, Haiti, Sudão, Indonésia, Líbano. Além dos filmes, em diversos idiomas para contemplar os mais de 60 países em que atua, a ação é reforçada por mídia impressa, cartazes e um hotsite com as histórias que pode ser acessado aqui e onde se destacam crianças que pararam de chorar e agora estão salvas, cheias de planos e sonhos como Michaela, vítima da cólera no Haiti. Criança tem naturalmente medo de médico e é isso que a organização não-governamental quer evitar. 

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