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FESTA DA OSTRA NO PARÁ

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Conhecida por suas belas praias, o município de Salinópolis, no nordeste paraense, também será referência na culinária. Essa é intenção dos sete estabelecimentos que se juntaram para promover o Circuito das Ostras, nos meses de maio e junho. A ação tem a parceria do Sebrae no Pará.

Segundo o empresário Geraldo Ramos, a ideia é ofertar um prato característico da região como opção para os clientes. “Normalmente, as pessoas pensam em comida de praia como sendo apenas peixe assado, caranguejo e camarão, mas aqui temos as ostras que são produzidas por comunidades da região. Então, quem consome as ostras do circuito tem a segurança de saber a procedência do que está consumindo”, conta o proprietário do Hotel Solar, um dos participantes do Circuito.

O circuito também é uma atração para quem visita o balneário durante a baixa temporada, como o casal Vitor Lameira e Olga Tem Caten. “Eu ficava inibida de comer a ostra da praia, com receio porque não me passava segurança, mas agora não. Com esses pratos, vendo o cuidado e sabendo da procedência do alimento, eu me sinto mais à vontade. Já provei vários pratos e amei tudo”, comenta Olga.

Vencer a desconfiança de algumas pessoas sobre os moluscos é outro objetivo do circuito. “As ostras são cultivadas em duas fazendas em Santo Antônio de Lindeua, em Salinas, e Nova Olinda, em Augusto Correa, que são comunidades atendidas pelo Sebrae”, revela Ana Abreu, analista do Escritório Regional do Sebrae em Capanema. “Todas são cultivadas com processos que estudam e avaliam a qualidade da água, a temperatura, ou seja, há toda uma tecnologia e cuidado tanto no cultivo quanto no preparo dos pratos, pois os chefes receberam treinamento e facas específicas”, comenta.

Outro restaurante que está participando do Circuito das Ostras é o Porto Marujos, nas praias do Farol Velho e da Cuiarana. Lá é possível conhecer pratos de entrada, como a ostra com queijo do Marajó, mas também outros pratos inusitado, a farofa de ostras. A vantagem é a ostra da Amazônia é adaptada para água doce e salgada. Tem um sabor mais rico e é mais resistente. “Muitas pessoas nem sabem que existem fazendas de ostras aqui no Pará”, comenta Carmelo Castro Alves, proprietário. Glenda Castro Alves, também proprietária, comenta que o restaurante já usa ostras há cinco anos em seus pratos. “O objetivo é aproveitar tudo dos moluscos, por isso, usamos as conchas como ornamento de velas usadas na decoração ambiente e em outros objetos”, fala.

Um dos fatores que mais surpreende os clientes é a variedade de pratos que podem ser feitos com as ostras. A fisioterapeuta Ana Paula Coimbra fala que só conhecia a ostra in natura. “Eu estou acostumada a comer na praia com limão. É diferente ver assim, servido e preparado de maneira de diferente. O paladar é mais agradável, principalmente neste em que sentimos o gosto do queijo”, comenta. A ostra que ela experimentou é uma criação de Manuel Waldenor, mais conhecido como Romário, proprietário do bar e Restaurante Trepadinha. Ele fala que já fez um festival de ostras há três anos e que o consumo só vem aumentando. “Não tínhamos um bom fornecedor, mas agora isso foi resolvido”, diz o chef.

Ingredientes regionais

O risoto de ostras é o prato ofertado pelo restaurante Casemirão, onde quatro pratos com ostras em seu cardápio “O circuito ajuda a divulgar não só prato, mas o restaurante e o município. Os pratos são elaborados e dou preferência a ingredientes regionais porque acredito que devemos vender o que temos de melhor”, reforça José Carlos Barros, dono e chef do restaurante.

Divulgar Salinas é também uma característica do estabelecimento. “Os pratos do cardápio são relacionados com nomes peculiares à cidade. Além disso, ainda colocamos um histórico do restaurante. Isso tudo faz parte de um diferencial para o cliente. Ele vem à praia e quer comer algo diferente do que já come todos os dias e aqui em Salinas ele vai encontrar”, pontua Barros.

Um exemplo de apreciadores é o casal Fernando e Marília Mariano. “É uma ideia muito interessante, porque vai fazer de Salinas conhecida por isso, como já acontece em outros lugares. Além disso, sabemos que tem um lado social e ambiental porque ajuda comunidades da região e as ostras são cultivadas de maneira sustentável”, destaca Fernando. (Da Agência Sebrae de Notícias)

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