Notice: A função add_theme_support( 'html5' ) foi chamada incorretamente. Você precisa passar um array de tipos. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 3.6.1.) in /home/u753479000/domains/revistapublicitta.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 5865
FLIP 2015: DOCES MEMÓRIAS NOS LIVROS - Revista Publicittà FLIP 2015: DOCES MEMÓRIAS NOS LIVROS - Revista Publicittà

FLIP 2015: DOCES MEMÓRIAS NOS LIVROS

0

O uso de memórias pessoais e afetivas na literatura foi central na mesa “Amar, verbo transitivo”, que reuniu em Paraty a brasileira Ana Luisa Escorel e a americano-israelense Ayelet Waldman, mediadas pela jornalista Paula Scarpin.

“É preciso gostar e apreciar nossas próprias memórias para reproduzi-las num livro. Mas é perigoso, porque o ato de escrever muda a nossa própria memória”, disse Ayelet Waldman. Autora de Amor e Memória, a autora divertiu a plateia ao contar que ela e o marido, o ganhador do Pulitzer Michael Chabon, vivem disputando os mesmos incidentes familiares. “Brigamos para ver quem de fato fez aquilo que cada um escreveu. Mas acho que precisão, neste caso, é irrelevante. A disputa é para saber qual versão do passado é a mais interessante.”

Em outro momento, Ayelet falou sobre como, depois de um incidente com o filho, tornou-se mais cuidadosa com o compartilhamento de memórias privadas. Ela revelou, em Bad Mother, que o rapaz havia sido amamentado até quase três anos de idade. “Ficou conhecido como o menino do peitinho na escola. Isso acabou com ele. Estou escrevendo outro livro de memórias e tomando muito mais cuidado com eles”, disse.

Igualmente franca, Ana Luisa Escorel emocionou-se ao falar sobre a relação que sempre teve com seus pais, o crítico literário Antonio Candido e a filósofa e ensaísta Gilda de Mello e Souza. Fez questão de salientar que as qualidades humanas de ambos pesou mais em sua educação do que a formação intelectual.

“Na casa onde existe um sol [um autor ou intelectual renomado], não há mulher nem filho que resista. Na minha casa, não tinha sol. Tinha um pai e uma mãe. Apesar de sermos filhas de pessoas raras, eu e minha irmã não fomos destruídas nem enlouquecemos”, ponderou.

Reprodução de texto e foto do Blog da Flip

Share.

About Author

Comments are closed.