A IBM aproveitou a noite do Oscar, no último domingo, 28, para propagar IBM Watson, um sistema cognitivo que está dando início à nova era de negócios no relacionamento homem-máquina. Escalou para protagonizar um dos filmes que mostra robôs que não conseguem suportar os humanos e, por isso, tornaram-se ultrapassados, a atriz Carrie Fischer, de Star Wars. Numa espécie de terapia coletiva, os antigos robôs são apresentados a Watson, que lida com humanos como também mostra outro filme no qual se relaciona e muito bem com o premiado diretor Ridley Scott (Blade Runner, Gladiador e que este ano concorreu com Marte (Perdido em Marte na tradução para o Brasil). A intenção da IBM com uma série de filmes é mostrar o seu feito e seus passos no território da inteligência artificial desde que testou o Watson pela primeira vez.
O desafio da IBM, explica a empresa no seu material de apoio, tem sido o de desenvolver máquinas que possam ter perfeita interface com os usuários. “Um computador que possa compreender e responder à linguagem humana, que mude a forma como interagimos com as máquinas”. Watson, o sistema da IBM desenhado para responder às perguntas de um dos programa de televisão americano mais importantes chamado Jeopardy! e representou uma revelação no processamento da linguagem analítica. O Watson competiu contra dois dos campeões do Jeopardy! mais famosos e bem-sucedidos do mundo, Ken Jennings e Brad Rutter, em um concurso de duas instâncias que foi transmitido durante três noites consecutivas desde 14 de fevereiro de 2011 na TV americana.
Desde então, IBM vem aprimorando o sistema. O Watson usa sistemas POWER7 disponíveis no mercado, que atualmente as empresas implementam para executar sistemas otimizados de cargas de trabalho e desempenhar diferentes funções, desde análise complexa até processamento de transações. O compromisso da IBM é tornar cada vez mais harmoniosa essa relação homem-máquina. O cinema é uma das janelas por onde a empresa está demonstrando o seu poder, falando que é real aquilo que, por vezes, ainda parece ficção cinematográfica.