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A INDONÉSIA NÃO MANDA FLORES, MATA!

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12/11/1991 é uma data para não se esquecer: as tropas indonésias atiraram a sangue frio sobre dezenas de jovens que pediam a independência do Timor Leste. A Indonésia não manda flores, mata.

 

Esqueça Bali e suas praias deslumbrantes e cangas coloridas. A Indonésia, país em que o brasileiro Marco Archer, de 53 anos, foi fuzilado hoje por tráfico de drogas (é o primeiro brasileiro executado por crime no exterior em que pese o seu delito), tem uma longa tradição sanguinária e de desrespeito aos direitos individuais e coletivos, uma cultura de atentados contra a vida apesar da paisagem exuberante que busca vender ao mundo, incluindo suas ilhas na rota do turismo internacional.

O dia 12 de novembro de 1991 é emblemático. Nesse dia, dezenas de jovens e manifestantes em favor da independência de Timor Leste da Indonésia, que fez uma ocupação bárbara dessa ex-colônia portuguesa em 1975, foram cruelmente assinados por tropas indonésias no cemitério de Santa Cruz em Dili. Esses jovens timorenses estavam ali justamente para homenagear Sebastião Gomes, um jovem membro da resistência timorense (RENETIL) que morreu vítimas de sanguinários militares indonésios.

Os jovens motivados por este asassinato cruel, manifestaram-se contra os militares da Indonésia e em defesa da independência do Timor Leste, onde a língua falada é o português.

Mostrando a face cruel com a qual entrou para a história recente, as tropas indonésias de ocupação de um território que não lhes pertencia não permitiram sequer que os familiares reconhecessem e enterrasem seus mortos.

Hoje, o dia 12 de novembro de 1991 é lembrado em toda a ilha como o Dia da Juventude em Timor Leste, uma juventude que mostrou ao mundo que a Indonésia não manda flores, mata. Uma data para não se esquecer jamais. O brasileiro Archer lamentavelmente aumentou hoje a lista de crimes contra a vida do poder indonésio, intolerante e bárbaro.

 

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