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#IWD15: CHANEL REINVENTOU A MULHER - Revista Publicittà #IWD15: CHANEL REINVENTOU A MULHER - Revista Publicittà

#IWD15: CHANEL REINVENTOU A MULHER

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Gabrielle Bonheur Chanel (1883-1971) é a única estilista a figurar na lista das 100 pessoas mais influentes do século 20 da revista Time. E motivos para tal são mais do que suficientes como se pode perceber assistindo a esses deliciosos filmes da série “Inside Chanel” com os quais a sua famosa “maison” parisiense a  apresenta e se apresenta ao mundo inteiro. Chanel mais do que criar, reinventou a mulher. O dia de hoje apenas reforça a importância dessa mulher. #IWD15 seu nome é Chanel. 

 

POR YUME IKEDA, DE TOKYO

A menina que nasceu pobre, filha da lavadeira Eugénie Jeanne Devolle e do caixeiro viajante Albert Chanel, perdeu a mãe ainda menina, morou em orfanatos de irmãs de caridade, aprendeu a costurar e um dia sonhou com os grandes palcos ao se apresentar, para complementar orçamento do corte e da costura, no café “La Rotonde”, frequentado por oficiais da cavalaria em Moulins, zona boêmia. Cantava com gosto, se sentindo estrela, a popular cantiga  “Qui qu’a vu Coco dans l’Trocadéro” que acabaria se incorporando ao seu nome. Nascia, assim, Coco Chanel. Foi nesse ambiente que conheceu, seduziu e foi seduzida por vários oficiais entre os quais o aristocrático Etienne Balsan (1880-1953). Herdeiro de uma fábrica de tecidos que produzia uniformes para o exército francês, Balsan abriria as portas do “grand monde” para Chanel. E ela ingressaria num mundo, vasto mundo, de experiências e liberdade no início do século 20. Cortesã e cortejada, Chanel inicia, a partir desses enlace, uma trajetória de independência financeira e de liberdade de escolha

Primeiro imprime sua marca nos chapéus, depois nas roupas capazes de permitir maior liberdade ao corpo para os passeios e as recepções, da montaria em cavalos ao ingresso nos primeiros carros, com estribos elevados que grandes saias e vestidos impediam a liberdade de movimentos. Dos homens toma emprestado os ternos, depois prepara o que seria o “tailleur”, o terninho básico e feminino, que acabou se transformando na sua marca, na sua essência, digamos assim, e na de mulheres executivas de todo o mundo, com jaquetas que permitem mobilidade de movimentos, praticidade e elegância.

É assim, se transformando e transformando o mundo ao redor, que Chanel reinventa a mulher. E se não fosse suficiente vesti-las, a elas também empresta o perfume pelo qual poderiam deixar a marca no ar, a exemplo de Marilyn Monroe e Jackie Kennedy Onassis (Jackie O’) que acabaram por transformarem o frasco de Chanel 5 num ícone da perfumaria mundial. Só que Chanel deixaria também um legado, simples por assim dizer e muito profundo, de que “quanto mais simples melhor”. Foi assim que concebeu para si e para as outras mulheres o pretinho básico e foi costurando roupas e histórias, numa rede de fortes intrigas e fortes emoções, pois a mulher que reinventou a mulher viveu todos os rótulos do seu tempo e experimentou todos os prazeres e todas as angústias.

Chanel foi mulher de verdade, de carne e osso, até ser transformada em ícone, assim como o pretinho, o colar de pérolas e frasco de perfume de número 5, pois isso basta para uma mulher e, como basta, para todas, diga-se e em qualquer ocasião. Touch Chanel neste #IWD15!

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