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LUXO. A VIDA NADA FÁCIL - Revista Publicittà LUXO. A VIDA NADA FÁCIL - Revista Publicittà

LUXO. A VIDA NADA FÁCIL

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O rap, o hiphop, o spirit, o funk e os MCs ostentação são, hoje, o maior pesadelo das gigantes do mundo do luxo e das agências de publicidade que as atendem.

MERCADO DE LUXO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um raper na frente de uma BMW, uma Ferrari ou um Camaro (se for amarelo, então…), cercado de “popozudas” e daquelas que ostentam “air-bags duplos” e bolsas Louis Vuitton, extravagantes colares Tiffany´s, derramando o espumante da viúva, a Clicquot, ou de Dom Perignon em partes íntimas ou exibindo barras de ouro ou notas de reais ou dólares, deixam as marcas e seus executivos de cabelo em pé.

É que, se durante décadas, venderam um padrão de comportamento que pudesse ser aspiracional, com belas paisagens, modelos comportados (daqueles que faziam a alegria das famílias tradicionais como a eterna garota-propaganda da Tiffany`s, Audrey Hepburn), a classse C, D e E chegou no pedaço, enriqueceu, comprou os produtos de marca e os exibe. O conceito de beleza e paisagens são outros.

Não é bem esse o marketing gratuito que as marcas desejavam, mas é certamente o doce sabor da vingança daqueles que foram criados ouvindo falar que isso ou aquilo era chic. Agora, podem comprar e abusam da exibição, desmontam o chic que existe por trás desses produtos, aquele valor intangível.

Não é só a turma da música que rola na periferia e nos alto-falantes dos carros que está deixando marcas e executivos de publicidade focados no mercado de luxo absolutamente perdidos, sem saber o que fazer. O que não faltam são blogs de “ coxinhas” e “ empadas”. Exibem os produtos e, agora, nem precisam mais pagar por eles: as marcas os doam para um mailing que assessores e caçadores de tendência consideram relevantes acreditando que se trata de bela estratégia de marketing de relacionamento.

O drama é que, assim, essas vão aceleradamente perdendo valor, mas para algumas agências tanto melhor ver uma bolsa Louis-Vuiton nas mãos de uma celebridade frívola de ocasião do que na de Valeska Popozuda. Beijinho no ombro das despeitadas: Valeska vende mais que elas e impõe mais respeito e tem mais conteúdo, mas conteúdo nos novos tempos é o que menos importa. E Valeska, é claro, confira, não é C&A, mas usa e abusa das marcas. http://youtu.be/73sbW7gjBeo

Só que essas discrepâncias revelam que o mundo das marcas de luxo agora se apresenta num nível bem mais baixo, para lá de baixo. A nova realidade monetária, sobretudo dos países emergentes, mostra apenas que exposições como a que ocupou a Faap neste ano de 2014, exibindo jóias do Catar, como as usadas por Diana, a eterna princesa de Gales, perderam o sentido, não deixam mais ninguém de queixo caído, nem a turma da ostentação nem aquela que gostava de ostentar, talvez apenas as blogueiras de ocasião se seduzam. As agências também se perdem nesse riscado. E dançam, dançam. A vida para as marcas de luxo não anda nada fácil.

E se as agências já enfrentam dificuldades com as marcas de luxo, também têm grande desafio em relação ao comércio. Pesquisa Ibope/Conecta divulgada logo após a Copa de 2014 mostrou que o jovem internauta brasileiro possui, em média, perfil em 7 redes sociais. As mais populares são: Facebook (96% possuem perfil), YouTube (79%), Skype ( 69%), Google+ (67%) e Twitter (64%). Navegar nessas redes é um hábito de 90% dos internautas de todo o país com idade entre 15 e 32 anos. Outras atividades comuns na web são buscar informações (86%), acompanhar notícias (74%), assistir a vídeos (71%), ouvir música (64%) e trocar e-mails. Muitos jovens começam também a aderir a rede Ello, mas está ainda enfrenta restrições operacionais para o ingresso em massa, o que deve ocorrer em 2015. O compromisso da rede é cortar publicidade e negócios me torno do mailing dos usuários. A ver.

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