As Mães pela Diversidade abrem hoje, 7, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. O Grupo é um movimento político independente, laico e suprapartidário de mães e pais de todo o país que cobram do estado a criminalização da homotransfobia, o casamento igualitario, a lei de identidade de gênero João Nery, políticas públicas para LGBTs e celeridade da justiça em casos de LGBTfobia. Além disso, dão apoio as famílias com filhos LGBTs.
Esse ano essas Mães e Pais com suas filhas e filhos, amigos e familiares abrirão a Parada LGBT de São Paulo. “Queremos deixar claro que LGBT tem família sim e que essa família também sofre com a violência física e psicológica à qual suas filhas e filhos estão expostas diariamente. Para isso convidamos todas e todos a se juntarem a esse bloco à frente do primeiro carro da Parada as 11:30 vestindo uma camiseta branca e levando seu recado contra a LGBTfobia”, diz o comunicado. A Parada conta com o apoio de diversas entidades que lutam pela inclusão e o respeito às diferenças, entre as quais diversos alto-comissariados e agências da Organização das Nações Unidas (ONU) sobretudo a iniciativa Zero Discriminação que celebra o direito de todos a uma vida plena e produtiva com dignidade – não importando sua origem, orientação sexual, identidade de gênero, sorologia para o HIV ou raça e etnia.
Unindo vozes, comunidades, indivíduos e sociedades, podemos transformar o mundo para melhor todos os dias e em todos os lugares. A Zero Discriminação busca demonstrar que todos podem ser informados e promover a tolerância, compaixão e paz.
Lançada mundialmente em 2013, a iniciativa Zero Discriminação tem como meta combater qualquer estigma que impeça o direito a uma vida plena, digna e produtiva. A borboleta da campanha – símbolo de um processo de transformação – representa o compromisso em assumir um comportamento aberto à diversidade e à tolerância.
Liderada pela porta-voz do UNAIDS para a Zero Discriminação e vencedora do prêmio Nobel da Paz, Daw Aung San Suu Kyi, a iniciativa consagrou o dia 1º de março como Dia de Zero Discriminação – buscando mobilizar jovens, comunidades, organizações religiosas e defensores dos direitos humanos, entre outros, para a promoção da inclusão e do respeito a esses direitos inalienáveis.
No Brasil, a Zero Discriminação conta com o apoio de Mateus Solano, Embaixador de Boa Vontade do UNAIDS, como porta-voz oficial da iniciativa para trazer à tona o debate sobre a discriminação e a promoção dos direitos humanos. Para conhecer o importante trabalho da iniciativa Zero Discriminação, em português, clique aqui.