“Muitas pessoas olham para nós de uma maneira diferente”, diz Cleane, que mora em Olinda, Pernambuco, e é uma das três mulheres que tomam conta de Duda, um bebê que nasceu com microcefalia e foi abandonado pelos pais, incapazes de cuidar dela. O distúrbio neurológico, que pode ser causada pelo vírus Zika, está se tornando foco de grande interesse público, como os casos relatados que sobem acentuadamente em toda a América do Sul e Central. Apesar enfrentarem o preconceito, as três mulheres estão totalmente empenhados em cuidarem de Duda, procurando oferecer o tratamento que ela precisa para melhorar o seu desenvolvimento. O amor por Duda nasceu nos lares mais simples de Olinda e atraiu a atenção do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) que tem como objetivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades e contribuir para o seu desenvolvimento que iniciou a exibição de filme em que relata o amor que Duda conquistou e o preconceito que a microcefalia desperta. A história comovente de Duda é um reforço para o Unicef enfatizar o papel da Convenção sobre os Direitos da Criança que trabalha para que esses direitos se convertam em princípios éticos permanentes e em códigos de conduta internacionais para as crianças.
MICROCEFALIA: POR AMOR A DUDA, ELAS ENFRENTAM O PRECONCEITO
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