Quem imaginaria que um simples caldo de cana ou um delicioso açaí poderia trazer tanto problema para sua saúde? Esses alimentos foram responsáveis por transmitir a doença de Chagas para mais de 400 pessoas no Pará e aproximadamente 50 mil contaminados em Santa Catarina. Esses são alguns casos mais graves, porém o contágio vetorial clássico (por intermédio do barbeiro) também permanece.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2015, mais de 1 milhão de pessoas estão infectadas, e cerca de 6 mil morrem anualmente, segundo informações do Ministério da Saúde brasileiro. E os números alarmantes não param por aí. O estado do Pará e a região Amazônica são os que mais apresentam casos de Chagas, segundo o boletim Epidemiológico volume 46 número 21 de 2015 do Ministério da Saúde.
A doença se apresenta em duas fases: a aguda ou fase inicial e a crônica. A transmissão se dá quando um barbeiro infectado defeca sobre a pele do ser humano e logo em seguida o pica. Ao se coçar, a pessoa empurra o parasita para a corrente sanguínea. A ingestão de alimentos contaminados, transfusão de sangue ou o contato direto com animais ou parasitas que estejam contaminados também são formas de contrair a doença.
Os sintomas mais frequentes na fase aguda são febre, mal-estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço nos olhos. Já na fase crônica da doença os sintomas podem ocorrer muitos anos depois, vindo como um problema grave de coração em 30% dos infectados, ou do sistema digestivo em 10% dos casos. Nesta fase os sintomas são desmaios, palpitações, dores no peito, inchaço dos membros inferiores, constipação, dores abdominais e dificuldades para engolir. Nem sempre os sintomas são aparentes. Pode ocorrer de uma pessoa só descobrir a doença 20, 30 anos depois de ter sido infectado.
Por ser uma doença muito representativa no Brasil, a Boston Scientific (www.bostonscientific.com), companhia líder em inovação e no desenvolvimento de produtos para procedimentos médicos minimamente invasivos, trouxe ao país o Monster Fix, aplicativo de caráter lúdico e social, desenvolvido para apoiar o trabalho realizado pela ONG Médicos del Mundo em sua luta contra a Doença de Chagas.
O site www.monsterfix.org pode ser acessado a partir de qualquer dispositivo (incluindo tablets e smartphones). As ilustrações do jogo foram desenvolvidas pelo reconhecido ilustrador argentino Cristian Turdera.
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