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NIVEA CHAMA TIM MAIA! TIM MAIA! TIM MAIA! - Revista Publicittà NIVEA CHAMA TIM MAIA! TIM MAIA! TIM MAIA! - Revista Publicittà

NIVEA CHAMA TIM MAIA! TIM MAIA! TIM MAIA!

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Fiel ao seu compromisso de valorizar o rico passado da música brasileira, apresentando um olhar contemporâneo sobre faces marcantes da produção musical nacional, a NIVEA mandou chamar o Síndico. O carioca Sebastião Rodrigues Maia (28 de setembro de 1942 – 15 de março de 1998), o inesquecível e lendário TIM MAIA, vai ter sua obra e seu legado reavivados na edição 2015 da plataforma NIVEA VIVA. E para celebrar o som daquele que foi principal tradutor da soul music norte-americana para o idioma musical do Brasil, o evento vai promover um encontro inédito e histórico: o da baiana Ivete Sangalo, a cantora mais popular do país na atualidade, com Criolo (nome artístico do rapper paulistano Kleber Cavalcante Gomes), a maior revelação da música brasileira em 2010.

Arquitetado sob a direção geral de Monique Gardenberg, o show vai ter produção musical de Daniel Ganjaman, expoente do coletivo Instituto. A estreia nacional do espetáculo acontece no dia 31 de março, em apresentação para convidados na casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ). A partir de abril, o show segue em turnê nacional até junho por várias capitais – Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Para celebrar o sucesso do projeto, Fortaleza (CE) também foi incluída no roteiro deste ano. As apresentações são sempre gratuitas e em espaços públicos, reafirmando o compromisso da NIVEA de levar a rica produção musical do país ao maior número possível de brasileiros.

“NIVEA VIVA Tim Maia faz parte da plataforma que tem como objetivo promover acesso à cultura por meio de tributos a grandes artistas da música brasileira e aos gêneros que mais representam o país”, explica Tatiana Ponce, diretora de Marketing da NIVEA Brasil. “Tim foi um cantor que emocionou gerações, que levou e ainda leva alegria para uma legião de fãs em todo o Brasil. Sua música está presente na vida dos brasileiros e é transmitida de geração para geração”, completa Tatiana.

Ao homenagear Tim Maia, a NIVEA reverencia também toda a black music brasileira da qual o cantor e compositor carioca foi praticamente o inventor há cerca de 50 anos. Foi na volta ao Brasil, em 1964, que Tim começou a arquitetar um sotaque nacional para a soul music que conheceu em sua viagem aos Estados Unidos, para onde migrou em 1959, dois anos após ter fundado no Rio o lendário conjunto The Sputniks, cuja formação original incluiu ninguém menos do que Roberto Carlos. Nos EUA, Tim tomou contato com todo o universo da música negra norte- americana que ganhava força naqueles anos 1960 com a explosão do chamado ‘som da Motown’, rótulo dado ao soul e ao R&B propagado pela Motown, a gravadora fundada em 1959 pelo empresário Berry Gordy Jr.

O soul sempre foi uma música de alma. Resultante do encontro de elementos da música gospel e do rhythm and blues, o soul é uma música para ser sentida. Seu ritmo vibrante, suas melodias embebidas em puro sentimento negro e sua pulsação contribuíram para que o gênero caracterizasse, mais do que uma música, um universo musical, um estilo de vida, tal como o jazz. Com seu vozeirão grave de baixo-barítono, Tim Maia apreendeu toda a alma do soul nos cinco anos que passou nos Estados Unidos. Mas o seu toque de mestre, a ação que o colocou no panteão dos gênios da música brasileira, foi a percepção de que era possível criar um modo brasileiro de fazer soul. A partir da mistura do soul norte-americano com a cadência bonita do samba e com a vivacidade rítmica da música nordestina, Sebastião Rodrigues Maia se tornou instantaneamente um grande nome da música brasileira. Seu primeiro álbum, Tim Maia (Philips, 1970), lançado há exatos 45 anos, acrescentou um verbete ao dicionário da música brasileira, o soul brasileiro, abrindo um caminho que ainda hoje é seguido por todos os seus discípulos.

Criolo é um dos devotos do cancioneiro soul de Tim Maia. “Não dá pra imaginar a música brasileira, aliás, a música no mundo, sem Tim Maia. Receber um convite pra cantar seu repertório, com este time de músicos e ao lado de uma artista como Ivete, é muito especial pra mim. Só Tim Maia para nos unir mesmo! Música é assim: une as pessoas, constrói histórias e possibilidades inimagináveis”, exulta Criolo, rapper que sempre transcendeu o universo do hip hop com sua música miscigenada. Destaque do repertório de Nó na orelha (2011), álbum que o consagrou na cena brasileira há quatro anos, a balada Não existe amor em SP exemplifica na prática a teoria de Criolo de que esse acento soul seria impossível no Brasil se não houvesse existido antes Tim Maia.

O soul brasileiro sempre fez parte da trilha sonora de Ivete Sangalo desde os tempos em que era vocalista da Banda Eva, com a qual se projetou nacionalmente em 1993. Cantora mais querida pelo público brasileiro, em especial pelos admiradores da música afro-pop-baiana batizada como ‘axé music’, Ivete Sangalo também cultua Tim Maia, tendo cantado sucessos do artista em seus discos e shows. Em 2003, ela incluiu Eu e você, você e eu (Juntinhos) – música de autoria de Tim, lançada pelo compositor em 1980 – no repertório de seu quarto álbum solo, Clube Carnavalesco Inocentes em Progresso. Quatro anos depois, em 2007, o DVD Multishow ao vivo – Ivete no Maracanã trouxe no repertório Não quero dinheiro (Só quero amar), hit de Tim em 1971. “Eu sempre ouvi Tim. O soul e o balanço dele ajudaram a compor o meu alicerce musical” confirma Ivete, feliz com a oportunidade de interpretar novamente o compositor carioca, agora ao lado de Criolo.

No show do projeto NIVEA VIVA Tim Maia, o soul e o funk vão dar o tom dos arranjos executados pela banda de 14 músicos (quatro sopros, piano, baixo, bateria, percussão, guitarra, teclados e quatro backing vocals) e orquestrados sob a supervisão e regência de Daniel Ganjaman, produtor dos celebrados álbuns de Criolo.

“Quando soube que o homenageado da NIVEA em 2015 seria Tim Maia, imediatamente pensei em Ganjaman para conceber musicalmente este show. Pela sua competência e porque, com ele, o sotaque soul já vem naturalmente. Logo em nosso primeiro encontro combinamos que o show deveria ter um sabor meio retrô, que nos remetesse à época gloriosa da Motown, da black music dos anos 1970, e do próprio Tim Maia. Mas tudo isso com uma releitura sutil do Ganja”, ressalta a diretora artística Monique Gardenberg.

Monique acrescenta que a admiração pelo som de Tim Maia é justamente o ponto de contato, o traço de união mais forte, entre Criolo e Ivete Sangalo, artistas de universo musicais tão distintos. “A admiração dos dois pela obra do Tim é tamanha que eles se igualam exatamente nisso. E cada um com seu jeito, seu timbre e sua musicalidade nos proporcionará uma viagem particular pela obra desse autor genial”, promete a diretora.

A viagem terá escalas por todas as fases da discografia de Tim Maia. O roteiro prevê números individuais de Ivete e Criolo, além de duetos inusitados dos artistas. Do histórico primeiro álbum do Síndico, lançado em 1970, entrarão os hits Coroné Antônio Bento (xaxado de João do Vale e Luis Wanderley que Tim impregnou de soul em batida arretada), Primavera (canção que marcou o encontro de Tim com a obra do compositor paraibano Cassiano, outro pioneiro da soul music nacional) e Azul da cor do mar (baladão soul de tom melancólico que reiterou a inspiração da obra autoral de Tim, um ano após Roberto Carlos ter gravado o funk Não vou ficar, que projetou o soulman carioca em escala nacional, em 1969).

Do segundo álbum de Tim, lançado em 1971, o roteiro revive Não quero dinheiro (Só quero amar) e Você, mais uma grande apaixonada balada do cancioneiro tão alegre quanto romântico do compositor. Já o terceiro álbum, de 1972, vai estar representado por O que me importa, balada de Cury que ganhou a inconfundível assinatura vocal de Tim.

A viagem pela obra de Tim Maia vai passar também pela imersão do cantor nos mandamentos da seita Universo em Desencanto, à qual ele se filiou entre julho de 1974 e setembro de 1975. A conversão gerou álbuns hoje cultuados porque, descontadas as pregações feitas nas letras, o som da ‘Fase Racional’ é dos mais vigorosos da obra de Tim, que sustentou seu recado filosófico com batida de funk aditivado com toques de psicodelia e latinidade. Desse repertório, o show da NIVEA reaviva Bom senso e Imunização racional, sucesso mais conhecido pelo subtítulo Que beleza.

Outra imersão de Tim – no caso, no universo da disco music – vai ser lembrada por Ivete e Criolo com a música Sossego, hit do álbum Tim Maia Disco Club, de 1978. Também estão garantidos três hits eternos lançados em 1983. Me dê motivo (balada de coração partido que marcou a entrada da dupla de hitmakers Michael Sullivan e Paulo Massadas nas paradas radiofônicas dos anos 1980), Vale tudo (música composta por Tim e gravada por ele para disco da cantora Sandra de Sá, a maior representante feminina da black music nacional) e O descobridor dos sete mares (o hit dançante de autoria de Gilson Mendonça e Michel que singrou oceanos e décadas no vozeirão de Tim).

Enfim, serão muitos os sucessos e muitas as surpresas deste show do projeto NIVEA VIVA Tim Maia. Com esse inédito e exclusivo espetáculo, a NIVEA dá mais um importante passo para celebrar a diversidade da música brasileira. Se a primeira edição do projeto reverenciou em 2012 a MPB da cantora Elis Regina (1945 – 1982) na voz de sua filha Maria Rita, a segunda edição reavivou em 2013 a bossa sempre nova de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) no canto moderno de Vanessa da Mata. Já a terceira edição abriu, em 2014, as comemorações pelo centenário do samba nas vozes de Alcione, Diogo Nogueira, Martinho da Vila e Roberta Sá. Com a homenagem a Tim Maia, a NIVEA estende agora a sua celebração para todo o universo do soul e da música negra brasileira. Uma música feita com suingue e muita emoção, para sentir na Pele. Pode chamar o Síndico!

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