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O Band-Aid que grudou no mercado

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Carlos Franco / Wagner Figueira

Não são muitos, mas alguns produtos conseguiram ser reconhecidos como nome próprio a sua categoria. Um deles é o Band-aid, que desde quando foi introduzido no mercado em 1920 é sinônimo de bandagens auto-colantes. Essa condição resulta em mídia gratuita e, melhor ainda, na publicidade boca-a-boca, que implica em credibilidade entre amigos, parentes e grupos sociais. Até hoje, por exemplo, o pouvilho anti-séptico GRANADO se vale do fato de ter sido usado por Dom Pedro II e de pais para filhos, graças às recomendações transmitidas por gerações.

Uma das primeiras campanhas do Band-aid que você vê aqui, enfatiza a comodiade e a resistência desse curativo. Que se tornou item obrigatório em vários países pela sua praticidade. É um dos raros casos, também, em que a verba de marketing é amplificada pelo fato de a marca ser sinônimo de produto. No Brasil é comum que empregadas domésticas se refiram ao “Bom Bril da Assolan” e desconheçam a “lã de aço”. O mesmo ocorre mundialmente com o Gillette, a ponto de a marca ter ido parar no dicionário aurélio como “Gilete”, e não “lâminas de barbear”.

A história do Band-Aid começou com a dona de casa Josephine Dickson, moradora da cidade de New Brunswick em New Jersey, e casada com Earl Dickson, um comprador de algodão da fábrica Johnson & Johnson. A idéia veio de uma caridade de Earl para a sua mulher, que era encarregada de todas as tarefas da casa. Josephine se machucava muito ao decorrer do dia; se queimava no fogão, se arranhava nas paredes e móveis e se cortava com os talheres. Seu marido resolveu então deixar alguns curativos, prontos para que a mulher usasse durante o dia, enquanto ele trabalhava. Todas as manhãs, preparava algumas bandagens, colocando tiras de gazes, algodão e adicionando creolina, colados em tiras adesivas. A partir daí, Josephine passou a cuidar melhor dos seus ferimentos.

O produto foi então introduzido no mercado e inicialmente era feito à mão. Vendeu apenas 3.000 unidades em seu primeiro ano e as vendas continuaram insignificantes até que a empresa resolvesse distribuir um número ilimitado de BAN-AID, gratuitamente aos escoteiros de todo o país, o que causou uma difusão impressionante do produto, fazendo com que suas vendas crescessem muito.

Em 1924, o produto passou a ser produzido em máquinas, sendo vendido em muitas variedades de tamanhos e totalmente esterilizados. Nesta época o produto era mais direcionado para uso hospitalar. Já Em 1939, com o produto já estabelecido no mercado, foram exportados mais de cem milhões de unidades. Durante a Segunda Guerra Mundial, milhões de BAND-AID foram enviados para a Europa. O sucesso do produto nos campos de batalha fez com que a empresa direcionasse seus esforços para tentar aumentar a popularidade do BAND-AID diante do consumidor comum. Nos anos seguintes o BAND-AID se popularizou no mundo todo, chegando ao Brasil em 1947, e ganhando uma completa linha de produtos para primeiros-socorros. Em 2001, com quase 100 bilhões de curativos produzidos, a marca ingressa na era digital inaugurando sua página na Internet.

A linha do tempo

1924 ● Introdução das famosas tiras vermelhas para facilitar a abertura da embalagem do produto.

1951 ● Lançamento do BAND-AID com listras plásticas.

1956 ● Lançamento do primeiro BAND-AID temático, com decorações de personagens de desenhos animados, que e se tornaram um grande sucesso desde então.

1958 ● O BAND-AID passa a ser feito em puro vinil.

1994 ● Lançamento do BAND-AID Sport Strip, especialmente desenvolvido para serem utilizados durante práticas esportivas devido a sua flexibilidade e por ser à prova d’água.

1997 ● Lançamento do BAND-AID Antibiotic, o primeiro adesivo para curativo com antibiótico do mercado para combater rapidamente infecções.

2000 ● Lançamento do BAND-AID Advanced Healing, bandagens adesivas flexíveis com gel e a prova d’água que aliviam a dor do ferimento e protegem de germes que causam infecções.

2002 ● Lançamento do BAND-AID Liquid, com sua fórmula exclusiva que combate os germes e as bactérias ao mesmo tempo em que alivia a dor através da ação dos seus agentes anestésicos.

2006 ● Re-lançamento do BAND-AID Antibiotic com embalagens modernas e uma maior variedade de produtos.

● Lançamento do BAND-AID Water Block, para ferimentos que precisam de mais proteção e que devem permanecer secos. Totalmente a prova d’água, se mantém no lugar por muito mais tempo.

2007 ● Lançamento do BAND-AID Blister Block, um líquido para ser utilizado nos pés que evita a temíveis bolhas.

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