A grife britânica The Mulberry foi ao encontro dos famosos jardins do reino de Sua Majestade Elizabeth II para buscar inspiração para a sua campanha Primavera-Verão 2015. Spring-Summer, com início em março e que vai até agosto, emprestando dias claros e floridos ao Hemisfério Norte, é sempre um motivo de celebração. Mulberry a celebra justamente com as flores e os tons claros onde realça sua nova coleção de bolsas e acessórios.
POR YUME IKEDA, DE TOKIO
A alegria dos jardins britânicos está presente, tanto no ambiente naturalmente confortável, claro e florido, como em roupas e acessórios da grife que resgatam de certa forma o romantismo que envolve esse tipo de ambientação capaz de atenuar a nebulosa neblina de um mundo escuro, atormentado pela pressa, pela poluição e pelo giro frenético dos ponteiros dos relógios. Mulberry oferece uma pausa reconfortamente a tudo isso.
A grife criada em 1971, por Roger Saul e sua mãe Joan, em Chilcompton, Somerset, na Inglaterra, com o objetivo de produzir bolsas e acessórios de couro acabou conquistando mercado justamente por entender o consumidor britânico, o que a permitiu ampliar a linha de produtos, combinando os acessórios com o vestir-se como um todo. Fundamentalmente britânica foi assim que conquistou clientes que emprestaram credibilidade às suas coleções, aquele valor imponderável que depois se transfere ao preço dos produtos, a exemplo da Duquesa de Cambridge, sempre com um bolsa da grife nas mãos nos mais diferentes ambientes.
No comercial, a nova estrela da campanha, Georgia May Jagger, dirigida por Inez e Vinoodh, os estilitas da grife, mostra porque Mulberry faz sucesso. É porque é uma grife britânica em tudo o que faz. Manter a origem é por certo um dos grandes segredos de uma marca, pois o consumidor nunca compra apenas aquele produto, aquela bolsa, no caso específico, aquele cinto ou mochila, mas tudo o que os envolve, leva junto um pouco do universo de escritores excepcionais como William Shakespeare, Virgina Woolf, Graham Greene, e, nesse cenário específico de E. M. Foster e seus jardins britânicos sempre presentes na obra que emprestam colorido aos artigos de couro de Mulberry.