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O OUTUBRO ROSA DA MAMOGRAFIA - Revista Publicittà O OUTUBRO ROSA DA MAMOGRAFIA - Revista Publicittà

O OUTUBRO ROSA DA MAMOGRAFIA

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É importante a mulher conhecer o próprio corpo por meio do autoexame, mas essa prática não é tão eficaz quanto à mamografia para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Isso porque um tumor na região, para ser percebido manualmente pelas mulheres, precisa ter pelo menos 2 cm de tamanho. Já a mamografia permite detectar lesões ainda não-palpáveis e os chamados carcinomas in situ (a fase mais inicial do câncer de mama). Essa é a mensagem da campanha “Mãos quase perfeitas”, lançada pelo A.C.Camargo Câncer Center, com assinatura da agência J.Walter Thompson, em alusão ao Outubro Rosa, mês de conscientização mundial sobre o câncer de mama.

 

A campanha ressalta que mesmo mulheres com mãos talentosas e sensíveis, como artistas plásticas e bordadeiras, precisam ir além do autoexame. O conceito traz imagens radiológicas obtidas na mamografia que ganham contornos coloridos e floridos e frases que ressaltam o papel do exame para o diagnóstico precoce,  consequentemente gerando redução de mortalidade por câncer de mama. Farão parte da campanha filmes que serão veiculados nas mídias sociais e material em pontos de ônibus.

 

Levantamento inédito realizado pelos Departamentos de Epidemiologia e de Mastologia do A.C.Camargo Cancer Center junto a 4527 pacientes diagnosticadas com câncer de mama e tratadas na instituição desde 2000 mostra que 76% dos casos foram descobertos nas fases mais iniciais de desenvolvimento da doença (entre os estágios 0 a 2). Além disso, o diagnóstico precoce, conforme mostra o trabalho, está diretamente associado com a queda de mortalidade, ou seja, quanto mais cedo foi descoberta a doença, maior o índice de sucesso no tratamento. Entre as pacientes que descobriram a doença em estadio I (96% delas estão vivas cinco anos após o tratamento), estadio II (89,2%), estadio III (71,6%) e estadio IV (30,3%).

 

“Ao avaliarmos esses dados, dividindo os períodos em quinquênios, fica evidente que houve uma melhora estatisticamente significativa na sobrevida das pacientes nos últimos anos em comparação com o quinquênio de 2000 a 2004, demonstrando que há uma evolução no entendimento da doença e da importância do tratamento personalizado em um centro especializado na doença”, destaca a cirurgiã oncologista e diretora de Mastologia do A.C.Camargo, Fabiana Baroni Makdissi.

 

O levantamento também trouxe dados que legitimam a importância da mamografia nesta faixa etária entre 40 e 50 anos, com repetição anual, para mulheres sem sintomas ou história prévia de câncer de mama. Dentre os 4527 casos analisados, 4 entre 10 pacientes foram diagnosticadas antes dos 50 anos (sendo 11,4% abaixo dos 39 anos e 28,7% dos 40 aos 49 anos). “Embora o pico de incidência de câncer de mama se dê entre os 50 e 69 anos, uma parcela grande de pacientes é beneficiada pelo diagnóstico precoce antes dessa idade. É importante discutir com o médico especialista as características de cada indivíduo e campanhas como estas demonstram reflexo positivo na conscientização e na desmistificação no diagnóstico e tratamento desta doença”, ressalta Fabiana.

 

Com base nesses números, a Diretora de Criação da J. Walter Thompson, Luciana Cardoso, explica que a estratégia com a campanha “Mãos quase perfeitas” é ressaltar a importância da mamografia e mostrar que é preciso ir além do autoexame, mesmo para as mulheres com grandes habilidades manuais e grande sensibilidade, como artistas plásticas e bordadeiras. “Convidadas para serem protagonistas da campanha, essas mulheres aceitaram imediatamente reforçar essa mensagem de conscientização sobre a importância fundamental da mamografia para alertar outras mulheres”, afirma.

 

O câncer de mama, de acordo com o Globocan 2012, é o câncer mais comum entre as mulheres no mundo, com cerca de 1,6 milhão de novos casos por ano, representando 25% de todos os cânceres. É a quinta principal causa de mortalidade por câncer no mundo (522 mil mortes/ano). No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados 57.960 novos casos da doença em 2016. 

 

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