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O RUMOROSO CASO DA SENHORA DUCLOS COM A VIVO/TELEFÔNICA - Revista Publicittà O RUMOROSO CASO DA SENHORA DUCLOS COM A VIVO/TELEFÔNICA - Revista Publicittà

O RUMOROSO CASO DA SENHORA DUCLOS COM A VIVO/TELEFÔNICA

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Por Carlos Franco

O rumoroso caso da demissão da então diretora de Imagem e Comunicação da Vivo Cristina Duclos (Cris para os íntimos e como ela prefere ser tratada no mercado publicitário) em 10 de junho de 2016, dias antes do seu desembarque na França para o Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, onde foi jurada de CREATIVE EFFECTIVENESS LIONS , continua vivo nos bastidores da publicidade e propaganda. E fatos novos dão o recheio e tempero das conversas, quase sempre à boca pequena, mas escancaradamente maliciosas em torno do caso. É uma espécie de jogo de puzzle, aquele de montar, em que uma peça entra, outra sai e outras entram na fila para participar do jogo-  quem joga Candy Crush, um dos mais populares, entende deste riscado com habilidade. Para movimentar o jogo, no último dia 13 de setembro, Cris Duclos entrou na Justiça do Trabalho, na 33ª Vara do Trabalho de São Paulo, pedindo a reintegração do cargo e a instalação de sindicância interna como forma de provar que não cometera irregularidades em sua gestão. A executiva ingressou nos quadros da empresa em 2008.

O especializado Meio & Mensagem não só noticiou o fato, como abriu espaço para entrevista da ex-diretora que contratou o escritório Giusti Comunicação, de Edson Giusti, que também foi jurado em Cannes este ano na categoria PR, para assessorá-la na gestão de crise, enquanto outro escritório, o Peixoto & Cury Advogados, cuida do lado jurídico. Cris como profissional de Imagem e Comunicação sabe da importância de se preservar a reputação de uma marca, neste caso a dela e a do marido, o publicitário Ricardo Chester, que atuava na agência Africa, que criava peças para a Vivo aprovadas por ela.

Leia aqui a entrevista do casal ao Meio & Mensagem. 

O pano de fundo, tanto da ação como dos alentados bastidores, está no fato de a espanhola Telefônica não ter lhe concedido, apesar de insistentes pedidos, um atestado de idoneidade, o que tem dificultado seus novos projetos de trabalho, em busca de novo empregador. Tudo isso porque o jornal Valor acabou publicando que a Telefônica estava realizando investigação nos contratos da Vivo com três agências de publicidade – Africa (na qual trabalhava o marido de Cris Duclos, Ricardo Chester, hoje na AlmapBBDO), Young & Rubicam e DPZ (atual DPZ&T).

Na sequência, diante de pedidos de esclarecimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), uma espécie de xerife do mercado de capitais, já que as ações da empresa estão nas bolsas, a Telefônica divulgou nota que o jornal Valor também publicou (veja aqui) negando que estaria realizando investigações, mas admitindo que revisão de contratos são operações rotineiras, findo um semestre. Oficialmente, a empresa recusou-se a comentar a demissão da senhora Duclos. 

O caso, porém, havia ganho novas reportagens inclusive mais contundentes, como as do portal O Antagonista, que tem como estrela o jornalista e colunista Diogo Mainardi, filho de Enio Mainardi, publicitário que conhece o mercado como a palma de sua mão. Ele foi contundente ao apontar, conforme apuração jornalística realizada por seu blog, que Cris Duclos seria  “suspeita de ter desviado 27 milhões de reais, por meio de contratos superfaturados com as agências de publicidade que cuidavam da conta da empresa”.

O alarme do presidente da Vivo, Amos Genish, segundo O Antagonista, “soou quando ele foi consultado como referência para a compra de um terreno, no valor de 4 milhões de reais, em espécie, no condomínio Quinta da Baroneza, entre Itatiba e Bragança Paulista. A compradora era a sua diretora de marketing, que se encontrava em férias.” (leia a reportagem completa aqui).

O radialista Joseval Peixoto, da Jovem Pan, não só endossou o que publicou O Antagonista e foi mais longe, buscando entender porque um caso tão rumoroso havia ganho pouco destaque na mídia e colocou Nizan Guanaes, controlador da Africa, como o responsável por uma cortina de fumaça em torno do caso. O Antagonista, em outra reportagem, sem citar Nizan, reforçou a tese. Veja abaixo:

 

Bem, essas são as principais peças deste tabuleiro de puzzle que movimenta os bastidores da publicidade e propaganda. Aguardem os novos lances, mas com estes elementos você já está por dentro deste rumoroso caso.

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