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OMS PEDE SOCORRO - Revista Publicittà OMS PEDE SOCORRO - Revista Publicittà

OMS PEDE SOCORRO

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Próximo ao Dia Mundial da Ação Humanitária, celebrado em 19 de agosto, a Organização Mundial da Saúde, OMS, está chamando atenção a ataques contínuos a trabalhadores e instalações de saúde. Apenas em 2014, a agência da ONU recebeu relatos de 372 ataques a profissionais de saúde em 32 países. Ações resultaram em 603 mortes, deixaram 958 feridos e incidentes semelhantes foram registrados este ano.

Por Laura Gelbert/Rádio ONU em Nova York
Compromisso

A diretora-geral da OMS afirmou que a agência está “comprometida em salvar vidas e reduzir o sofrimento em épocas de crise”.
Margaret Chan declarou ainda que ataques a profissionais e instalações de saúde são “violações flagrantes ao direito humanitário internacional”. Ela afirmou que trabalhadores de saúde têm uma “obrigação de tratar dos doentes e feridos sem discriminação” e que “todos as partes em conflito devem respeitar esta obrigação”.

Campanha Digital

Em uma nova iniciativa para homenagear profissionais de saúde, a OMS vai lançar uma plataforma online para reconhecer as ações de médicos, enfermeiros e outros trabalhadores.

Outro objetivo é lembrar Estados-membros e partes em conflito que respeitem seus compromissos de proteger equipes e o sistema de saúde de forma mais ampla.
A campanha digital #ThanksHealthHero, ou obrigado herói da saúde, em tradução livre busca prestar homenagem às ações de profissionais de saúde.
Entre o Dia Mundial Humanitário e a Cúpula Mundial Humanitária, em maio de 2016, pessoas em todo o mundo são convidadas a enviar mensagens de agradecimento através das redes sociais.

Ebola

Segundo a OMS, a campanha serve para chamar atenção às ameaças enfrentadas por profissionais de saúde e à necessidade de intensificar ações para protegê-los.
Na África Ocidental, dos 875 trabahadores de saúde infectados pelo ebola, 509 morreram.
No Iêmen, por exemplo, cinco trabalhadores de saúde foram mortos e 14 ficaram feridos em junho.
Iêmen e Iraque

A agência também destacou relatos crescentes de ataques a instalações de saúde.
Apenas no Iêmen, 190 instalações de saúde estão inoperantes. Outras 183 funcionando parcialmente como resultado do contínuo conflito, incluindo 26 que foram atacadas desde maio de 2015.

No Iraque, mais de 180 serviços de saúde na linha de frente em 10 províncias foram suspensos, deixando milhões de refugiados, deslocados internos e comunidades anfitriãs sem acesso a cuidados de saúde.

Falta de Recursos

Agravando estas dificuldades está a falta de financiamento para suprimentos médicos, equipamento e mais profissionais de saúde.
Atualmente, a OMS e seus parceiros precisam de mais de US$ 1,7 bilhão para apoiar suas operações de resposta para mais de 60 milhões de pessoas em 32 emergências.

Apenas a OMS precisa de mais de US$ 530 milhões, menos de 30% deste valor foi recebido.

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