Em 2000, a ONU lançou os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, cujo prazo vence no final deste ano. Desde então, muitos foram os avanços. Por que, então, pararíamos no meio do caminho? É com esse mote que as Nações Unidas lançam bela campanha publicitária, prestando conta de importantes marcos como a redução da miséria no mundo no período. Para esse dado, diga-se, muito contribuiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com políticas de inclusão social, a exemplo do Bolsa Família que ajudaram de forma eficaz a tirar o Brasil do vergonhoso Mapa da Fome Mundial. O triste e lamentável mapa onde o país permaneceu do Descobrimento oficial em 1500 até o governo Fernando Henrique Cardoso, o FHC que, embora sociólogo, nenhum legado social deixou ao país durante oito anos de governo.
O filme da ONU mostra exatamente que não se pode parar no meio do caminho. Ou você imagina Usain Bolt, o homem mais veloz do mundo parando quando falta apenas 50 metros para o pódio?. Ou os astronautas desistindo de pisar na Lua quando estão próximos dela como nunca estiveram antes? Ou um show que se interrompe no momento em que entra na sua mais pura e emocionante sintonia? É belo o filme da ONU e mais promissores ainda os compromissos para os próximos 15 anos porque não se pode parar no meio do caminho, retroceder ou voltar a um passado de indiferença e miséria para com o andar de baixo. É preciso chegar ao pódio nas passadas de Usain Bolt, pisar na Lua, em vez de apenas sonhar, e participar de um show que tem a inclusão social como protagonista.
Ainda bem que como a flor no asfalto de que falava o poeta Carlos Drummond de Andrade, a ONU está conseguindo romper a indiferença do arcaico circuito Elizabeth Arden e flores passarinham por aí, nas ruas do mundo, enquanto as aves de rapina passarão e a vida passarinhará bela como bem a profetiza o gaúcho Mario Quintana.