Curiosidades sobre mídia: A disputada estatueta do Oscar foi criada em 1929, tem até hoje 35 cm de altura pesando quase quatro quilogramas, feita de estanho folheado a ouro de catorze quilates. Mostra um cavaleiro medieval segurando um espada sob um pedestal na forma de rolo de filme. O valor real da estatueta é estimado em US$ 200, mas uma vez entregue pode custar quanto a imaginação, ainda que a Academia tenha regras para a devolução rigorosas e proibida a venda da mesma pelo vencedor, ainda que não consiga barrar leilões quando os herdeiros dos vencedores as colocam à venda
Criada pelas mãos do diretor de arte Cedric Gibbons e do escultor George Stanley, a estatueta teve pouquíssimas alterações ao longo dos anos, incluindo as do período da Segunda Guerra Mundial, quando foram feitas de gesso pintado de dourado para demonstrar o engajamento da Academia à economia de guerra.
A estatueta só ganharia o nome de Oscar dois anos mais tarde. A versão mais popular atribui à secretária-executiva da Academia no ano de 1931, Margareth Herrick, que ao vê-la comentou que se parecia muito com seu tio Oscar diante de jornalistas que aguardavam para fotografá-la, como os jornais publicaram que se chamava Oscar, assim passou a ser. Já outra versão, bem mais glamourosa, dá conta de que estatueta teria sido batizada de Oscar pela atriz Bette Davis, imortalizada nas telas no papel de “A Malvada”, numa referência ao seu primeiro marido.
Se lenda, se realidade ou versões que sustentam, o fato é que o Oscar é a estatueta mais disputada do cinema e tem o poder inegável de alavancar bilheterias para os filmes premiados e propiciar um salto na carreira de atrizes, atores, diretores, ainda que só indicados, com o Oscar na mão o brilho se torna fulgurante.