Nesse artigo, Fernando Piccinini, VP de Criação da Rino Com, busca a origem da palavra ótimo para ressaltar a importância de acreditarmos no futuro e seguirmos em frente, não por modismo, como obrigação para com o futuro, o nosso e dos que estão por vir. Vale a leitura.
FERNANDO PICCININI*
Os optimi, na Roma antiga, pertenciam à elite moral, eram aqueles que se sentiam capazes de encontrar soluções para as situações mais adversas.
Nunca antes na história deste país os otimistas foram tão necessários. Otimistas são os mais preparados para superar as dificuldades, para reunir as pessoas em torno de boas atitudes e os que chegam primeiro ao oásis.
Neste nosso tão maltratado Brasil, as pessoas confundem sisudez, cara feia, cenho franzido, porrada na mesa com responsabilidade e eficiência.
Quem disse?
Grandes invenções nasceram das dificuldades enfrentadas com alegria e fé; a esperança para reencontrar um amor eterno trouxe de volta da guerra milhares de soldados.
Otimistas enxergam ouro onde o pessimista só vê areia.
Otimistas devem ser preferidos em processos de seleção das empresas, dos Governos, por terem o espírito do garimpador em seu DNA.
Otimistas são mais trabalhadores. Sabem canalizar e potencializar suas energias vitais. Acreditam mais em si mesmos e no brilho do outro. A intuição é respeitada. E confiam.
Quanto mais difícil o cenário, mais precisamos nos cercar de pessoas que pensem fora da caixa e que exercitem a sua criatividade.
Otimismo e criatividade caminham juntos e são os pais da inovação.
E dá para ter uma atitude positiva com o que está acontecendo em torno de nós? O país com a maior reserva de água potável do mundo com as torneiras secas. Megalópoles no escuro. Líderes (?) omissos. O futuro está mais para Mad Max do que para Jetsons.
E o filme está só começando.
Ninguém mais que um otimista acredita em finais felizes.
Eu acredito.
*Fernando Piccinini é vice-presidente de criação da Rino Com.