Segunda maior rede de lanchonetes dos Estados Unidos, Subway se vê novamente envolvida em denúncias de pedofilia que atingem seus executivos. Desta vez, o alvo foi Jared Fogle, conhecido como ‘Subway guy’, o garoto-propaganda, porta-voz e embaixador da marca, de 37 anos, que perdeu 108 quilos no final dos anos 1990 se alimentando apenas na rede Subway. Na última terça-feira, 7, o FBI apreendeu discos e documentos na casa de Jared suspeito de integrar uma rede de pedofilia internacional. Ele não foi preso, segundo informou o FBI, mas é alvo de investigações.
O fato é grave por ele ser porta-voz e presidente da Jared Foundation para a vida saudável na infância a qual a Subway é ligada, o que abre uma crise de imagem e reputação da marca que está sendo acompanhada de perto por profissionais de comunicação. A empresa, como é comum em casos de crise, informou que tais práticas não fazem parte de sua política e que, ao contrário, investe contra os crimes de pedofilia oferecendo segurança aos pais em todas as lanchonetes. Destacou ainda, em comunicado o seu estranhamento: “Estamos chocados com as notícias e acreditamos que está relacionada com uma investigação anterior de um empregado da Jared Foundation. Estamos muito preocupados e vamos acompanhar a situação de perto. Não temos mais detalhes por enquanto”.
A denuncia anterior a que a nota da rede Subway se refere diz respeito à prisão, em março deste ano, do ex-diretor-executivo da Jared Foundation Russell Taylor, 43 anos, por sete crimes de produção de pornografia infantil e um crime de posse de pornografia infantil. Agora, as buscas na casa de Jared, que é casado e reside em Zionsville, Indiana, Estados Unidos, relacionam novamente Subway com a pedofilia, um dos temas que causam maior arranhão à marcas nos Estados Unidos. É possível que Subway venha a se desvincular da Jared Foundation, no alvo do furacão e da preocupação de pais com seus filhos nos Estados Unidos. O garoto-propaganda da marca, ainda que inocente, agora tornou-se um problema, alvo de investigação do FBI, o que já é o suficiente para uma crise, e das grandes. Deve resultar num case a ser analisado por especialistas de reputação e imagem organizacional. (Da Redação).