O mundo enfrenta a pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. O estupro de mulheres e meninas sírias de minoria religiosa tornou-se uma rotina na organização terrorista Estado Islâmico. Uma complexa infraestrutura foi criada para comercializar prisioneiras como escravas sexuais e justificar a prática com preceitos religiosos. Crianças são retiradas das suas famílias, recrutadas e doutrinadas para o terror: quando não são feitas de ”meninos-bomba”, são jogadas no front para matar e morrer. Foi com esse terrível cenário que a Propeg criou para a ONG internacional ADRA – presente em 130 países – uma campanha para divulgar uma petição mundial para recolher assinaturas em apoio aos países que acolhem refugiados sírios. Nos anúncios que convidam as pessoas a assinar a petição, destacam-se imagens de grupos de mulheres sírias violentadas e de crianças na guerra como se estivessem pedindo autógrafos, o que coloca o leitor como protagonista da ação. “No mundo de hoje, com celebridades tão efêmeras, os verdadeiros ídolos e heróis são aqueles que estendem uma mão para efetivamente ajudar o próximo”, afirma Jefferson Kern, diretor da ADRA Brasil.
Em matéria recente da BBC, o Brasil, apesar da distância em relação à Síria, aparece como um dos países que mais acolhem refugiados vindos dessa região em conflito, pois detém políticas de acolhimento que asseguram vistos de permanência, abrigos e inserção no mercado de trabalho a milhares dessas famílias. “Nós queremos usar o exemplo brasileiro para sensibilizar os países que fecham os olhos e suas fronteiras para essa triste realidade”, afirma Kern.
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