Petronas, abreviatura de Petroliam Nasional Berhard, é a estatal petroleira da Malásia (Malasya) fundada em 14 de agosto de 1974 que pôs fim à exploração das riquezas naturais desse pequeno país asiático por gigantes multinacionais sem compromisso com o povo malaio. A estatal que figura entre as 100 maiores empresas da revista Fortune é também uma das mais lucrativas da Ásia e tem orgulho de ser estatal e orgulha o povo malaio.
O comercial que Petronas acaba de lançar para brindar o Ano Novo Chinês que começa dia 19 de fevereiro é simplesmente fantástico, emocionante. Nessa ação, a estatal relembra todos os filmes que cativaram os malaios nas duas últimas décadas. #ComingHome é uma história que diz aos malaios que, embora a vida nos leve a muitos lugares, o amor de nossa família nos leva para casa. Ao longo desse mês e também nos próximos, a estatal vai veicular em suas páginas na internet e nas redes sociais o seu passado de conquistas com as hastages #ComingHome e #PETRONASTheReunion entre outras que irá lançar no decorrer da ação.
Presente em mais de 31 países, Petronas atua nos vários ramos da indústria do petróleo desde a produção e a exploração até o refino passando pela distribuição e sempre dá um “cala-boca Magda” nos medíocres e quase sempre agourentos analistas de mercado quando sugerem que Petronas deveria ser privatizada. Em resposta, a empresa construiu como sede a Petronas Towers, dois dos maiores arranha-céus do mundo e, de quebra, patrocina a equipe de Fórmula 1 Mercedes Grand Prix. Não deixa de ser belo exemplo de estatal e também de comunicação sensível, relacionada aos malaios e suas conquistas, sua cultura. A estatal brilha nas bolsas de valores e brilha na publicidade e propaganda. Talvez porque Petronas tem muito óleo e gás para fritar coxinhas de mercado (como a maioria dos analistas) por muito tempo! Não deixa de ser um bom prenúncio: lugar de coxinha é na frigideira!